O filme começa super bem, acreditem!
Já de cara tem uma frase que permeia todo o filme: "Em todas as famílias existem mentiras".
Você se vê as voltas com um casal que não quer ter o estereótipo de casalzinho normal, recusando qualquer tipo de situação que faça com que confrotem-se com as situações reais de uma vida conjugal. Nunca passam os natais com suas famílias, pois são um casal diferente, regidos pelo princípio do prazer.
Quando se deparam com um nevoeiro e são impedidos de viajar para fugir da mesmice do natal, são flagrados pelos familiares e se veem obrigados a visitá-los na tão temida data. O problema é que são quatro familias, e cada uma delas com sua peculiaridade.
É legal à princípio, quando percebem o quanto sabem pouco um sobre o outro, na tentativa de não se frustrarem e esconderem problemas que gostaríam de esquecer. Negam a si e ao outro um passado do qual se envergonham.
O filme perde a mão no final, quando cai na mesmice e perde a oportunidade de amadurecer toda a reflexão que se consegue no decorrer do mesmo.
Mexeu comigo, tem natal... sempre mexe.
O melhor do filme é como o passado é capaz de alterar a visão das pessoas sobre a gente. Mesmo quando julgamos ser impossível se decepcionar, ou mesmo se surpreender.
Outra reflexão importante: Até que ponto conhecemos realmente o nosso parceiro? Não só nas coisas ruins, mas principalmente nas qualidades. Até que ponto sabemos dos seus sonhos, dos seus medos, do que gostam ou repudíam? Vale a pena ver só por causa disso!
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