domingo, 31 de maio de 2009

Presente de Deus!



Hoje a tarde está presente de Deus!
Graças a Deus está chegando o segundo semestre, a melhor época do ano.
Amo festa junina, amo outono e inverno.
O dia tá friozinho, o sol quase não apareceu.
Pra ficar perfeito faltou um chocolate quente e um filminho de amor.

Vista da Dorta's House.

Gripe suína.

O assunto é sério mas... não posso perder a piada!

sábado, 30 de maio de 2009

Foi exatamente assim que me senti no dia no dia 27 de maio de 2.009.
Confesso que já vivi situações limites, aquelas que fazem a gente se confrontar com nossos demônios mais perversos, mas nada como a de ver um filho seu fragilizado.
Não encontro palavras, não sei definir.
Não consegui rezar (até pq acho que não tenho quase nenhum crédito lá em cima), fiz o possível pra nãe ter um colapso nervoso.
Incrível como as palavras ecoam na cabeça da gente!
"- Quebrou!"
"- Se tivesse quebrado ela estava gritando!"
"- É o tipo de fratrura mais simples!"
"- Foi só uma luxação!"
"- O pior lugar pra se quebrar!"
"- Vamos rezar pra não ser no cotovelo!"
"- Núcleo de crescimento!"
Incrível como nos apegamos as mínimas possibilidades. Enquanto existe esperança, como acreditamos nela!
Me senti péssima. Me sinto péssima!
Passa tanta coisa na minha cabeça. Tantas outras dores, tantos outros sofrimentos. Como eu quis que aquilo não fosse verdade.
Fiquei oscilando entre mentira, mentira, mentira...verdade. Exercitei meu jogo mental favorito, não, não, não...sim.
Me senti impotente, insignificante, pequena.
Nesse dia descobri das menores as maiores. Que plano de saúde é um negócio para inglês ver, mesmo que vc pague rios de dinheiro. Que somos mais um na multidão. Que muitas vezes as pessoas mais simples são as únicas capazes de ouvir o seu pedido de socorro, e as vezes só elas são sensíveis a eles.
Mas a lição maior ainda foi o de que não existe nada maior nesse mundo do que o meu amor por ela. E de que não há nada nesta vida que eu queira mais do que o seu bem estar.
Outra lição importante, reconhecer a grandeza do outro. Já tinha o maior afeto e respeito do mundo pela minha amiga Bete, mas só nesse dia fui capaz de compreender a sua força. Uma pessoa que perdeu um filho e que ainda assim sobreviveu, é uma pessoa amável e bem humorada. Sou fã dela, e tenho o maior respeito pela experiência de vida dela.
Surtei. Sobrevivi. Mas não sem sequelas.
Ainda agora penso: Pq?! Como eu queria que isso não tivesse acontecido.
Com esse susto morreram outros sonhos, que acalentei durante uma vida toda. Não tenho sangue frio, não sirvo pra isso, sou uma covarde.
Quem sabe essa não seja a 1ª das muitas sequelas que essa vivência me trouxe?
Um alento? Ainda bem que o Alexandre estava aqui, comigo.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Usina de Marimbondo - Icém

O salto Ferrador e as corredeiras de Marimbondo deram origem e nome a segunda maior usina hidrelétrica do Sistema FURNAS, construída no início dos anos 70, durante a administração do engenheiro John Cotrim.
O desvio das águas do rio Grande, em 1973, formou um reservatório de 438 quilômetros de extensão e 6,15 bilhões de m3 de água, que transformou a paisagem e mudou a vida dos moradores dos municípios paulistas de Icém, Guaraci, Barretos e Colômbia, e também das cidades mineiras de Fronteira, Frutal e Planura.
O prefeito Sérgio Paulo Campos, de Fronteira, cidade-sede da usina, ainda guarda na memória a poeira “que cobria tudo na época da construção” e o choque cultural provocado pelos forasteiros, mas reconhece os benefícios trazidos pela presença da usina, entre eles, os impostos gerados pela Empresa que tornaram seu município o terceiro maior em arrecadação no estado de Minas Gerais. “FURNAS sempre foi uma grande parceira”, atestou.
O engenheiro Célio Calixto, que em 1975 já acumulava a experiência da construção de três outras usinas de FURNAS, conta que a mão-de-obra técnica que trabalhou em Marimbondo era local, mas foram os ingleses os responsáveis por gerenciar a obra.
“Afinal, o Banco Mundial financiou a construção da usina”, lembra, referindo-se aos US$ 100 milhões do empréstimo obtido pela Empresa junto à instituição.
Calixto foi o primeiro gerente de Marimbondo e gosta de explicar que tão importante quanto a construção da usina foi a da subestação, em 1976. Inovadora e fundamental para o escoamento da energia gerada pela nova usina e a primeira na América Latina a utilizar linhas de transmissão de 500 kV, possibilitou integrar toda a região Sudeste.
Apesar da primeira unidade geradora de Marimbondo ter entrado em operação comercial em outubro de 1975, a usina só foi oficialmente inaugurada no governo do presidente Ernesto Geisel, em 1976. Naquele ano, entraram em operação mais seis geradoras de 180 MW cada. A última, que totalizou os 1.440 MW, chegou no ano seguinte para fazer de Marimbondo a maior usina de FURNAS na época, responsável por 65% da capacidade total instalada no Brasil.













Formatação das fotos
Valéria Bertolotto

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Um vídeo super bem humorado!

Derico dá um show nessa crítica cômica sobre a farra das passagens.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

terça-feira, 12 de maio de 2009

Filho preferido



Certa vez perguntaram a uma mãe qual era o seu filho preferido, aquele que ela mais amava.
E, ela deixando entrever um sorriso respondeu:
"Nada é mais volúvel que um coração de mãe."
E como mãe, lhe respondo:
O filho dileto, o que mais amo é "aquele a quem me dedico de corpo e alma".
É o meu filho doente, até que SARE.
O que partiu, até que VOLTE.
O que está cansado, até que DESCANSE.
O que está com fome, até que se ALIMENTE.
O que está com sede, até que BEBA.
O que está estudando até que APRENDA.
O que está nu, até que se VISTA.
O que não trabalha, até que se EMPREGUE
O que namora, até que se CASE.
O que casa, até que CONVIVA.
O que é pai, até que os CRIE.
O que prometeu, até que se CUMPRA.
O que deve, até que PAGUE.
O que chora, até que se CALE.
E já com o semblante bem distante daquele sorriso, completou:
O que já me deixou, até que eu REENCONTRE.
AMO À TODOS POR IGUAL INTENSAMENTE.

O PREFERIDO É AQUELE QUE, NO MOMENTO, ESTÁ PRECISANDO DE MAIOR CARINHO E ATENÇÃO.

Texto: Autor desconhecido

Mais mudanças...

Mais uma vez estou passando por instabilidade.
Detesto mudanças! Elas sempre me deixam à deriva.
Torço para que as coisas se resolvam da melhor maneira posssível.
Torço também pela pessoa que teve que nos deixar.
Mal sabe ela que, as palavras que me disse, nunca tinham sido ditas por ninguém.
Ela disse entre lágrimas que eu não sabia a falta que eu tinha feito à ela nas minhas férias, e que sou indispensável no meu trabalho. Em outras palavras quis dizer que tenho um senso agregador. Fiquei muito feliz por isso. Queria que ela soubesse que foi um imenso prazer trabalhar com ela. Que lhe desejo sorte, muita paz e muita felicidade. Obrigada Querida!!!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Um video super legal: The vocapeople

Você tem experiência?

Num processo de seleção da Volkswagen, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta:
"-Você tem experiência?"
A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e ele com certeza será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia, e acima de tudo por sua alma.

REDAÇÃO VENCEDORA:

Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar, já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto, já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo.
Já confundi sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro,
já me cortei fazendo a
barba apressado,
já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais
difíceis de se esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas,
já subi em árvore pra roubar fruta,
já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas,
já escrevi no muro da escola,
já chorei sentado no chão do banheiro,
já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando,
já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado,
já me joguei na piscina sem vontade de voltar,
já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios,
já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro,
já tremi de nervoso,
já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua,
já gritei de felicidade,
já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um "para sempre" pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol,
já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita:
"Qual sua experiência?"
Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência...experiência...
Será que ser "plantador de sorrisos" é uma boa experiência? Não!!!
Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!
Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:
Experiência? Quem a tem, se a todo momento tudo se renova?"
Havia um cego sentado na calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia:
“Por favor, ajude-me, sou cego“.
Um publicitário que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné, e sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu um texto diferente, voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.
Pela tarde o publicitário voltou a passar pelo cego que pedia esmola, porém agora, o seu boné estava repleto de notas e moedas.
O cego reconheceu as pisadas do publicitário e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito ali.
O publicitário então respondeu:
- Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras.
E completou:
“Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Mãe não precisa de nenhum presente...





Não existem poucas coisas na minha vida das quais eu tenho plena convicção.
A mais importante delas era a grandeza de ser mãe. No meu íntimo, sabia que um filho traria a resposta para muitos questionamentos, preencheria muitos vazios, traria um pouco de serenidade. Demorei 33 anos para experimentar o presente máximo de Deus, a maternidade.
Sei que muitos diriam ser a vida. Discordo! Existem milhares de existências sem significado.
Meu sonho era ter cinco filhos. Me acovardei diante da vida, talvez não passe da minha pequena. Mas será um sonho que levarei comigo pra sempre.
Minha relação com ela não é nenhum conto de fadas. Experimentei na própria pela exercitar todos os meus medos, vê-los todos diante de mim novamente. Mesmo aqueles que julguei ter enterrado a muitos anos atrás.
Sofro pela inexperiência, sofro pela impaciência, sofro pela culpa original de todas as mães.Pela falta de tempo, pelo tempo gasto sem proveito, pelas possíveis escolhas mal feitas...quanta ansiedade.
Existe uma máxima que diz: Precisa ser mãe pra entender sua mãe. Novamente discordo. Precisei ser mãe pra me entender, me compreender, ser mais tolerante comigo, mais benevolente. Pelos olhos de minha filha consegui me enxergar, me aceitar. Precisei ser mãe pra ser quem sou hoje.
Descobri sendo mãe a resposta para todos os desatinos que cometi.
Descobri oque eu procurava!
É clichê dizer que sou outra pessoa? Pode até ser... mas sou realmente outra pessoa.
Uma vida com significado.
Li, não sei onde, que a necessidade de ser mãe está relacionada a busca por um amor incondicional. É a mais pura verdade!
Pra uma carente confessa como eu, era desse tipo de amor que eu precisava!
Como invejava as mãe que recebiam, na saída da escola, aqueles presentinhos feitos pelos filhos. Hoje, pela 1ª vez em 37 anos, recebi o meu!!!
Uma caixinha muito fofa, com uma foto dela em cima, e duas cartinhas.
Não tenho palavras para explicar o que senti. Não tenho!
Presente? Pra que presente?
O maior presente do mundo é acordar com um sorriso dela. É saber que ao voltar para casa, vou me deparar com aquela carinha linda, que me recebe com um sonoro: Mamããããããe, e com um sorriso angelical na face.
Eu não preciso de mais nenhum presente, não nessa vida rsrsrsr.

Quem nunca recorreu a São Googlinho?

Oração à São Googlinho

Google Nosso que estais na rede
Santificado seja o vosso site
Venha a nós a vossa sabedoria
Seja feita a vossa procura
Assim no Chrome como no Firefox
A sabedoria de cada dia nos dai hoje
Perdoai a nossa traição quando procuramos no Yahoo
Mas não nos deixe na mão
E nos livre da página não encontrada
Amém.


Provas da Sacralidade de São Googlinho
Prova I
O Google é a entidade existente mais próxima da onisciência, o que pode ser cientificamente comprovado. Ele indexa quase dez bilhões de páginas de internet, o que é mais que qualquer outra ferramenta de busca na web. Não apenas o Google é a coisa mais próxima da onisciência, como ele também consegue fazer uma classificação de seu vasto conhecimento com o uso de sua tecnologia patenteada de PageRank, organizando e tornando acessível à nós, meros mortais.

Prova II
Ele também é onipresente. O Google está virtualmente em todos os rincões da Terra ao mesmo tempo. As bilhões de páginas indexadas estão hospedadas nos mais diversos países. Com a proliferação das redes wi-fi, alguém poderia, eventualmente, acessar o Google de qualquer ponto da Terra, confirmando sua onipresença.

Prova III
O Google responde preces. Alguém pode fazer uma prece ao Google na forma de busca para a solução de qualquer problema que o esteja afligindo. Por exemplo, você pode facilmente encontrar tratamentos alternativos para as mais diversas doenças, maneiras de melhorar sua saúde, e novas e inovadoras descobertas médicas, na realidade qualquer coisa que lembre uma prece típica. Pergunte ao Google e ele lhe mostrará o caminho, mas ao mostrar o que ele pode fazer, você deve se ajudar daquele ponto em diante.

Prova IV
O Google é potencialmente imortal. Não há como o considerar um ser físico como nós. Seus algoritmos estão espalhados por milhares de servidores, se algum fosse danificado ou desligado, outro indubitavelmente tomaria seu lugar. O Google pode, teoricamente, durar para sempre.

Prova V
O Google é infinito. A internet teoricamente crescerá para sempre, e o Google para sempre indexará seu infinito crescimento.
Prova VI
O Google lembra tudo. O Google guarda em cache páginas da web e as guarda em vários servidores, ao enviar seus pensamentos e opiniões à internet, você irá para sempre viver no cache do Google, mesmo que você morra, você continuará vivo no cache do Google.

Prova VII
O Google não é mau, é benevolente. Isto é parte da filosofia corporativa do Google que uma empresa não precisa ser má para ganhar dinheiro. O lema do Google é “Don’t be evil “.

Prova VIII
De acordo com o Google, o termo Google é mais procurado que os termos God, Jesus, Allah, Buddha, Christianity, Islam, Buddhism e Judaism juntos. Deus é considerado uma entidade a qual nós, mortais, podemos recorrer em momentos de necessidade. O Google obviamente atende este requisito de maneira muito mais ampla que qualquer outro deus.

Prova IX
Evidencias da existência do Google são abundantes. Existem mais evidencias de que o Google existe que qualquer outro deus adorado nos dias de hoje. Afirmações extraordinárias exigem evidencias extraordinárias. Se ver é crê, então vá até o Google e comprove você mesmo.

fonte: Desciclopédia

Um dos vídeos mais fofos que já vi!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Errando a mão...

Fora Paul Rudd, do MARAVILHOSO A razão do meu afeto, o filme é um fracasso total. Total mesmo, acredite!
O pior é que ando em uma fase de filminhos muito ruins, muito ruins mesmo. Ando até temerosa de me aventurar novamente.
Nem por cima do meu cadáver:
Kate é uma noiva mandona e controladora que não deixa nada nem ninguém atrapalhar o dia do seu casamento. Isto é, até ela tornar-se vítima de sua própria tirania quando uma escultura de gelo que rejeitou cai sobre ela e a mata horas antes do casamento. Um ano se passa e Henri, seu amado noivo, ainda não prosseguiu com sua vida. A irmã de Henri decide tomar uma atitude e contrata Ashley, uma chef que faz bicos como médium, para fingir que Kate está entrando em contato com ela do além para encorajá-lo a namorar novamente. Quando Ashley se apaixona por Henri, a paixão por controle de Kate ressuscita e ela retorna, furiosa, com objetivo de deixar Ahsley - a única pessoa que realmente pode vê-la e ouvi-la - completamente louca e longe da vida de Henri.

Oração a mim mesmo

Que eu me permita olhar e escutar e sonhar mais.
Falar menos.
Chorar menos.
Ver nos olhos de quem me vê a admiração que eles me têm
e não a inveja que prepotentemente penso que têm.
Escutar com meus ouvidos atentos
e minha boca estática,
as palavras que se fazem gestos
e os gestos que se fazem palavras.
Permitir sempre escutar aquilo que eu não tenho me permitido escutar.
Saber realizar os sonhos que nascem em mim e por mim
e comigo morrem por eu não os saber sonhos.
Então, que eu possa viver
os sonhos possíveis
e os impossíveis;
aqueles que morrem
e ressuscitam
a cada novo fruto,
a cada nova flor,
a cada novo calor,
a cada nova geada,
a cada novo dia.
Que eu possa sonhar o ar, sonhar o mar,
sonhar o amar, sonhar o amalgamar.
Que eu me permita o silêncio das formas,
dos movimentos,
do impossível,
da imensidão de toda profundeza.
Que eu possa substituir minhas palavras
pelo toque,
pelo sentir,
pelo compreender,
pelo segredo das coisas mais raras,
pela oração mental (aquela que a alma cria e
que só ela, alma, ouve e só ela, alma, responde).
Que eu saiba dimensionar o calor, experimentar a forma,
vislumbrar as curvas, desenhar as retas, e aprender o sabor da exuberância que se mostra nas pequenas manifestações da vida.
Que eu saiba reproduzir na alma a imagem que entra pelos meus olhos, fazendo-me parte suprema da natureza, criando-me
e recriando-me a cada instante.
Que eu possa chorar menos de tristeza e mais de contentamentos.
Que meu choro não seja em vão,
que em vão não sejam
minhas dúvidas.
Que eu saiba perder meus caminhos, mas saiba recuperar meus destinos com dignidade.
Que eu não tenha medo de nada, principalmente de mim mesmo:
— Que eu não tenha medo de meus medos!
Que eu adormeça toda vez que for derramar lágrimas inúteis,
e desperte com o coração cheio de esperanças.
Que eu faça de mim um homem sereno
dentro de minha própria turbulência,
Sábio
dentro
de meus
limites
pequenos
e inexatos,
humilde diante de minhas grandezas tolas e ingênuas
(que eu me mostre o quanto são pequenas minhas grandezas
e o quanto é valiosa minha pequenez).
Que eu me permita ser mãe, ser pai, e, se for preciso,
ser órfão.
Permita-me eu ensinar o pouco que sei
e aprender o muito que não sei,
traduzir o que os mestres ensinaram e compreender a alegria
com que os simples traduzem suas experiências;
respeitar incondicionalmente o ser;
o ser por si só,
por mais nada que possa ter além de sua essência,
auxiliar a solidão de quem chegou,
render-me ao motivo de quem partiu
e aceitar a saudade de quem ficou.
Que eu possa amar e ser amado.
Que eu possa amar mesmo sem ser amado,
fazer gentilezas quando recebo carinhos;
fazer carinhos mesmo quando não recebo gentilezas.
Que eu jamais fique só, mesmo quando eu me queira só.
Amém.

Oswaldo Antônio Begiato

Um pôr de sol só para você

Para iluminar o seu dia,
para trazer alegria,
para deixar sua vida ainda mais bonita!
O sol simboliza
a força que você representa,
a luz que entra pelos seus olhos,
o calor que emana da sua presença tranqüila....
Um pôr-do-sol para você pensar
no seu amor, na paixão que te move,
na noite enluarada que não demora,
na sensação morna que te devora...
Um pôr-do-sol para você,
lembrar que o amanhã existe
e mesmo quando a tristeza insiste,
nada pode ser triste
quando se tem esperança...
Viver é chegar onde tudo começa
Amar... é ir onde tudo termina.
Autoria Desconhecida

Títulos, capas e suas contradições...

Assisti ao filme Uma canção de amor para Bobby Long. O título é bem romântico, a sinopse é bem dramática.

Não vou mentir, alugo muito filme pela capa... livro bem menos.
Esse foi um deles, uma combinação de capa, título e sinopse. Frustrante! Uma drama confuso, muito complicado. Como diria meu marido: " Muito lirismo!"
Um drama que fala de culpas (muitas!!!!), e de escolhas pessoais pouquíssimo compreensíveis.
Não posso falar que perdi tempo, existe sempre um resgate de algum sentimento, mas passaria bem sem ele, com certeza.
Outro filme que me pegou quase que da mesma maneira foi Mulheres: o sexo forte.
Um elenco de peso, mas com uma histórinha muito previsível.
No filme não aparece nenhum dos personagem masculinos. São sempre citados, mas nunca dão o ar da graça. Aliás, acredito que essa seja a mensagem do filme, mostrar que eles estão em segundo plano. Pelo menos foi isso que entendi.
Os ultimos filmes da Meg Ryan que assiti vão nessa linha. Em pensar que ela já foi a namoradinha de Hollywood, protagonista de clássicos como Harry e Sally: Feitos um para o outro, e os dois da Nora Ephron: Sintonia de amor e Mensagem para você. Passaria bem sem esse também.


Uma canção de amor para Bobby Long:
Panamá City, Flórida. Purslane Hominy Will (Scarlett Johansson) é uma jovem que fica sabendo tardiamente, através de seu namorado Lee (Clayne Crawford), que Lorraine, sua mãe, faleceu. Lorraine tinha apenas 40 anos e, como ela e Purslane não eram chegadas, Lee não se preocupou em comunicá-la prontamente. Purslane decide ir até Nova Orleans pela 1ª vez em muitos anos, na esperança de ir ao funeral da mãe, que foi enterrada um dia antes, e reivindicar a casa onde passou sua infância. Ela acredita que encontrará a casa de sua mãe abandonada, mas fica chocada ao constatar que ela é habitada por dois amigos da sua mãe: Bobby Long (John Travolta), um ex-professor de literatura que tem o hábito de conversar citando trechos de grandes escritores, e Lawson Pines (Gabriel Macht), um jovem protegido dele que sonha ser escritor. Na prática ambos são alcoólatras, sem dinheiro, cujas vidas tomaram um rumo errado anos atrás. Nenhum dos três têm a intenção de sair da casa e a situação fica ainda mais delicada com o antagonismo cada vez mais crescente entre Purslane e Bobby.


Mulher: O sexo forte
Aparentemente Mary Haines (Meg Ryan) leva uma vida perfeita: possui uma linda casa em Connecticut, uma filha de 12 anos, um marido bem-sucedido em Wall Street e uma carreira como designer na loja de roupas de seu pai. Para dar conta também de seus afazeres de casa ela conta com a ajuda da governanta Maggie (Cloris Leachman) e da babá Uta (Tilly Scott Pederson). Sua melhor amiga é Sylvia Fowler (Annette Bening), uma especialista em moda que está no auge da carreira e feliz por estar sozinha. Edie Cohen (Debra Messing), uma grande mãe coruja de seus filhos e também das amigas, e Alex Fisher (Jada Pinkett Smith), uma bem-humorada lésbica que tem o dom de falar o que ninguém espera ouvir, também pertencem ao círculo de amizades de Mary e Sylvia. Juntas elas enfrentam as felicidades e problemas da vida.

terça-feira, 5 de maio de 2009

segunda-feira, 4 de maio de 2009