quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Partida e chegada.

Quando observamos, da praia, um veleiro a afastar-se da costa, navegando mar adentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de beleza rara.

O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor.
Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram.
Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: Já se foi.
Terá sumido? Evaporado?
Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.
O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós.
Continua tão capaz quanto antes de levar ao porto de destino as cargas recebidas.
O veleiro não evaporou, apenas não o podemos mais ver. Mas ele continua o mesmo.
E talvez, no exato instante em que alguém diz: Já se foi, haverá outras vozes, mais além, a afirmar: Lá vem o veleiro.
Assim é a morte.
Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível dizemos: Já se foi.
Terá sumido? Evaporado?
Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.
O ser que amamos continua o mesmo. Sua capacidade mental não se perdeu. Suas conquistas seguem intactas, da mesma forma que quando estava ao nosso lado.
Conserva o mesmo afeto que nutria por nós. Nada se perde, a não ser o corpo físico de que não mais necessita no outro lado.
E é assim que, no mesmo instante em que dizemos: Já se foi, no mais Além, outro alguém dirá feliz: Já está chegando.
Chegou ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a viagem terrena.
A vida jamais se interrompe nem oferece mudanças espetaculares, pois a natureza não dá saltos.
Cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos, até que se resolva por desfazer-se do que julgar desnecessário.
A vida é feita de partidas e chegadas. De idas e vindas.
Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada.
Um dia partimos do mundo espiritual na direção do mundo físico; noutro partimos daqui para o espiritual, num constante ir e vir, como viajores da Imortalidade que somos todos nós.
* * *
Victor Hugo, poeta e romancista francês, que viveu no Século XIX, falou da vida e da morte dizendo:
A cada vez que morremos ganhamos mais vida. As almas passam de uma esfera para a outra sem perda da personalidade, tornando-se cada vez mais brilhante.
Eu sou uma alma. Sei bem que vou entregar à sepultura aquilo que não sou.
Quando eu descer à sepultura, poderei dizer, como tantos: Meu dia de trabalho acabou. Mas não posso dizer: minha vida acabou.
Meu dia de trabalho se iniciará de novo na manhã seguinte.
O túmulo não é um beco sem saída, é uma passagem. Fecha-se ao crepúsculo e a aurora vem abri-lo novamente.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Difficult Day


Ai ai ai ai ai, tá chegando a hora... E não é o carnaval, é o mais terrível dos dias rsrsrsrs.
Vou ter que lidar com essa data tão significativa.
Fala que fazer 40 é fácil!? Fora todas as reflexões próprias dessas datas, existe o peso de estar entrando em uma fase tão especial. 
Oque me espera assim que os ponteiros se encontrarem no início da madrugada do dia 27 de março de 2012?  Serei chipada por ETs? Viverei uma experiência mística única? 
Pior! Será um dia como outro qualquer, sujeito a chuvas e trovoadas como ocorre diariamente.
Será por isso que me incomodo tanto? Será que eu esperava um dia especial? Qual seria a gênese desse trauma senhor Freud?
O negócio é esperar não é mesmo?
Pensei em eu mesma tornar esse dia diferente. Sonhei com uma festa (A FESTA!), estilo anos 80, só flash back. Seria uma overdose de saudosismo ( hum... que palavra antiga!). Já pensei em sumir, ficar incomunicável (nada original, já que sempre faço isso!). 
Talvez não faça nada, possivelmente farei isso mesmo.
As coisas estão tão tensas, os ânimos tão exaltados, tantas mudanças, tantas considerações.
Uma frase já virou hit quando reclamo de alguma das minhas muitas doenças (como boa hipocondríaca que sou) e digo que nunca me sentia assim: Você nunca teve quarenta anos antes.
É um choque de realidade.
Acho que vou deitar em minha cama, fechar as janelas e assistir a uma maratona de filmes de amor, já que é o que resta para alguém que nadou tanto e vai morrer na praia.
Bora acabar com isso que a Tensão Pré Aniversário está dando sinais...

O casamento de Marina.



O casamento de Marina se aproximava rapidamente.Nada diminuía sua alegria. Nem mesmo o divórcio complicado de seus pais. 
Sua mãe encontrara o vestido perfeito para usar e seria a mais bem vestida mãe de noiva jamais vista! 
Uma semana depois, Marina soube, horrorizada, que a nova e jovem mulher de seu pai tinha comprado o mesmo vestido de sua mãe.
Marina pediu para a madrasta trocá-lo, mas ela se recusou: “De modo algum, eu fico linda nesse vestido e vou usá-lo”, foi a resposta da moça.
Marina contou para a mãe que ouviu a notícia muito tranquila: ”Não se incomode, filha, eu compro outro vestido. Afinal, é o seu dia”.
Alguns dias depois as duas saíram para as compras e a mãe comprou outro lindo vestido.
Quando pararam para almoçar a moça perguntou:
__“Mãe, você não vai trocar aquele vestido? Você não tem outra ocasião para usá-lo”. 
A mãe sorriu e respondeu:
“Claro que tenho, querida... Vou usá-lo no jantar do ensaio na noite anterior à cerimônia”. 

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Minimamente feliz.



A felicidade é a soma das pequenas felicidades. Li essa frase num outdoor em "Paris" e soube, naquele momento, que meu conceito de felicidade tinha acabado de mudar. Eu já suspeitava que a felicidade com letras maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da dúvida.
Afinal, desde que nos entendemos por gente aprendemos a sonhar com essa felicidade no superlativo. Mas ali, vendo aquele outdoor estrategicamente colocado no meio do meu caminho (que de certa forma coincidia com o meio da minha trajetória de vida), tive certeza de que a felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro.
Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas. Um pôr-de-sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar, um homem que nos faz sonhar, uma amiga que nos faz rir. São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem alegrias de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.
'Eu contabilizo tudo de bom que me aparece', sou adepta da felicidade homeopática. 'Se o zíper daquele vestido que eu adoro "volta" a fechar ("ufa!") ou se pego um congestionamento muito menor do que eu esperava, tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada segundo.
Alguns crescem esperando a felicidade com maiúsculas e na primeira pessoa do plural: 'Eu me imaginava sempre com um homem lindo do lado, dizendo que me amava e me levando pra lugares mágicos Agora, se descobre que dá pra ser feliz no singular: 
'Quando estou na estrada dirigindo e ouvindo as músicas que eu amo, é um momento de pura felicidade. Olho a paisagem, canto, sinto um bem-estar indescritível'.
Uma empresária que conheci recentemente me contou que estava falando e rindo sozinha quando o marido chegou "em casa assustado", ele perguntou com quem ela estava conversando: 'Comigo mesma', respondeu. 'Adoro conversar com pessoas inteligentes'.
Criada para viver grandes momentos, grandes amores e aquela felicidade dos filmes, a empresária trocou os roteiros fantasiosos por prazeres mais simples e aprendeu duas lições básicas: que podemos viver momentos ótimos mesmo não estando acompanhadas e que não tem sentido esperar até que um fato mágico nos faça felizes.
Esperar para ser feliz, aliás, é um esporte que abandonei há tempos. E faz parte da minha 'dieta de felicidade' o uso moderadíssimo da palavra 'quando'.
Aquela história de 'quando eu ganhar na Mega Sena', 'quando eu me casar', 'quando tiver filhos', 'quando meus filhos crescerem', 'quando eu tiver um emprego fabuloso' ou 'quando encontrar um homem que me mereça', tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer da felicidade de hoje. Esperar o príncipe encantado, por exemplo, tem coisa mais sem sentido?
Mesmo porque quase sempre os súditos são mais interessantes do que os príncipes; ou você acha que a Camilla Parker-Bowles está mais bem servida do que a Victoria Beckham?
"Como" tantos já disseram tantas vezes, aproveitem o momento, amigos.
E quem for ruim de contas recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades.
Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas alegrias é uma operação matemática muito modesta para os nossos tempos. Que digam.
Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente
em compasso de espera.

Leila Ferreira é jornalista renomada nas Minas Gerais e em todo o Brasil.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Oração do amanhecer.

Senhor, no silêncio deste dia que amanhece, venho pedir-te saúde, força, paz e sabedoria.

Agradeço de coração a maravilhosa noite de descanço, o qual meu corpo foi velado pelos seus olhos.
Quero olhar o hoje o mundo com olhos cheios de amor, ser paciente, compreensivo, manso e prudente.
E que durante o dia eu possa perdoar e ser perdoado pelos erros, pois somos fracos e pecadores.
Ver além das aparências teus filhos como tu mesmo os vês, e assim não ver senão o bem em cada um.
Cerra meus ouvidos a toda calunia, guarda minha língua de toda a maldade, que só de benção se encha meu espírito, que eu seja tão bondoso e alegre que todos quanto se achegarem a mim sintam a tua presença.
Senhor, reveste-me de tua beleza, reveste-me de benevolência e que no decurso deste dia eu te revele a todos.

Amém

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Há momentos.

Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.
Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.”
Clarice Lispector

Sobre o abraço.


Ana Jácomo e seus textos fantásticos!!!

'O pai pega a menina no colo e os dois se abraçam. Coisa bem bolada essa dos braços se encaixarem. Uma possibilidade tão perfeita que parece que já foram imaginados também com esse propósito. Mas o melhor do abraço não é a ideia dos braços facilitarem o encontro dos corpos. O melhor do abraço é a sutileza, a mística, a poesia. O segredo de literalmente aproximar um coração do outro para conversarem no silêncio que dá descanso à palavra. O silêncio onde tudo é dito sem que nenhuma letra precise se juntar à outra. O melhor do abraço é o charme de fazer com que a eternidade caiba em segundos. A mágica de possibilitar que duas pessoas visitem o céu no mesmo instante. 


A menina e o pai se abraçam. Os olhos se tornam surdos para qualquer registro que esteja fora do ambiente construído. Talvez seja por isso que costumamos fechar os olhos quando abraçamos: para abri-los para dentro. Quando inclui o sentimento, o abraço é um portal que dá acesso às regiões mais arborizadas do coração da gente. Lá onde cantam passarinhos. Lá onde voam borboletas. Lá onde se respira grande sem ter a alma contraída. Lá onde experimentamos o amor ensolarado, por mais nuvens encharcadas de medo que também existam em nós. 



A menina abraça o pai e repousa o rosto em seu ombro. Nada nela parece desejar retê-lo. Nada nela parece querer que aquele encontro dure mais do que o tempo que puder durar. Ela parece saber que o abraço não precisa ser demorado para ser longo. Se plenamente sentido, o seu efeito é duradouro. A energia que produz é capaz de circular por tempo indefinido nas vidas que o experimentam. E, depois, pode ser acionada a qualquer momento no lugar da memória onde são guardadas as belezas que não perdem o frescor. 



A menina adormece abraçada ao pai. Ele se movimenta vagarosamente de um lado para o outro, sob o ritmo de uma música que somente ele ouve e que ela deve sentir em algum lugar do seu sonho. Nem todos os abraços se transformam em sono e isso é tão verdadeiro quanto a constatação de que todos os genuínos oferecem repouso. Armam redes na alma da gente, onde as emoções se deitam e balançam aconchegadas. Não há lugar algum para onde ir enquanto acontecem. Apenas ficar ali, dentro deles, e dividir esse conforto. 



Adormecida no abraço do pai, a menina o envolve com seus braços, dois pequenos laços de fita. O abraço é também isso: um presente que duas vidas oferecem uma a outra e desembrulham juntas.' (Ana Jácomo) 

Um ano novo!

Para mim o ano está começando agora, e esse texto da Marla traduz bastante tudo oque sinto e desejo nesse momento.


O que eu desejo para o novo ano é suavidade. E um bocado de alegria. E desejo também perdão: a mim mesma que sou passível de erros, mas que não preciso e não devo viver mergulhada na culpa. Desejo também carinho: uma alma acariciada fica doce, desvendada, amorosa. Desejo coragem, porque o medo paralisa e impede a melodia nova e é preciso arriscar para continuar (re)criando harmonias. Desejo muita inspiração, porque as palavras sempre me fizeram a companhia mais maciça para a solidão genuína que sinto. E foram elas que consertaram muitas dores ao longo da minha caminhada, coisas que só pude curar investigando, compartilhando, tendo aqui meus cinco dedos de prosa com vocês. Desejo um pouco de disciplina, pois um ser criativo precisa de rebeldia, mas também de horários e planejamentos. Desejo desapego pelas pessoas, mas um pouco mais de ambição material porque ninguém sobrevive apenas de metafísica. Desejo maturidade. Quando se tem maturidade, dá-se melhor o valor que tem cada coisa, sem supervalorizar o que é irrelevante ou subestimar um pequeno aprendizado. Desejo muita paz: um coração sossegado entrega-se com mais confiança. Desejo saúde e disposição. Desejo proteção espiritual. E desejo continuar sendo merecedora dessa boa sorte de falar e poder ser atentamente ouvida, de calar e ser respeitada, de amar e ser correspondida, de atrair pessoas de coração bom e muita sensibilidade, e de poder descobrir a cada dia que a verdadeira erudição está na simplicidade.

Marla de Queiroz


Fonte:http://doidademarluquices.blogspot.com/2010/12/um-ano-novo.html 



O Amor é abstrato.

Talvez o abstrato mais citado e desejado
entre tanta coisa abstrata que nos cerca.
O Amor é imensidão.
Talvez o mais imenso sentimento que
somos capazes de sentir.
O Amor é plural.
Talvez seja soma, talvez multiplicação,
jamais diminuição.
O Amor é necessidade.
Talvez seja também desejo, a grande
sede de bem querer e ser bem querido.
O Amor é alimento.
Talvez o único capaz de nos manter
além de vivos, humanos.
O Amor é início.
Talvez seja o meio para que se afaste
o fim, talvez Ele nunca alcance o fim.
O Amor é tudo.
Talvez seja a partícula primeira, e feito
energia, em tudo esteja.

Sobre o Amor, toda metáfora existe,

toda poesia quer rimá-lo, toda
canção orquestrá-lo, todo ser vivente
anseia seu toque, sua proteção,
sua ESCOLHA…

Como alcançar o Amor?…

Talvez uma pista para ter o amor por perto em seu amplo abraço
de tantos lados, seja lembrar que temos de ser capazes de
nos enxergar como ALGUÉM QUE PODE SER AMADO.
Creio que o Amor gosta de brincar e como num afável esconde-esconde,
seja a criança que somos e que está escondida sempre dentro de nós.

Convite para uma revolução.



Durante a nossa vida, aprendemos a valorizar coisas que não são fundamentais: materialismo, modismo, poder, status e coisas desse tipo são “o que importa” na nossa sociedade. 
Por isso, queremos convocá-lo para uma revolução! 
Vamos renovar a espécie humana!
Vamos investir na ALMA, resgatar não só a NATUREZA, mas o natural, vamos vender mais PAZ, não filtrar as emoções, aumentar a QUALIDADE DE VIDA, contabilizar as boas relações, reciclar as relações ruins, reatar as velhas AMIZADES!
Equipe o prazer, trabalhe a perseverança, vença o cansaço, faça a diferença sem precisar de propaganda. Resolva tudo sem alarde, use o marketing da sinceridade, cobre profissionalismo de todos, inclusive daquele que você elegeu.
Vamos maximizar a ENERGIA, preservar os RECURSOS, tratar a ÁGUA, pois ela é a nossa fonte de VIDA. E como o ar, que também é fonte de vida, vamos ser transparentes. Renove o estoque de sorrisos, canalize os bons pensamentos, divulgue mais o AMOR. Abrace mais, beije os seus amores, relembre-os quanto os ama e, com a mesma força, diga “não” ao racismo, à intolerância, à discriminação.
Seja saudável, inclusive nas atitudes. Dê bons exemplos, diga a verdade, principalmente às crianças, para que elas cresçam sabendo ACREDITAR. Crie seus filhos como cidadãos do mundo. Cultive suas crenças, RESPEITE as crenças dos outros e viva na razão da emoção, lutando pela felicidade plena, por um futuro melhor e AGRADEÇA sempre por estar nesse mundo!