quinta-feira, 28 de abril de 2011
Comer, rezar, amar
domingo, 24 de abril de 2011
Do poeta...
Os livros na estante já não temMais tanta importânciaDo muito que eu liDo pouco que eu seiNada me restaA não ser a vontade de te encontrarMotivo eu já nem seiNem que seja só para estar ao seu ladoSó pra ler no seu rostoUma mensagem de amorUma mensagem de amorÀ noite eu me deitoEntão escuto a mensagem no arVagando entre os astrosNada me moveNem me faz pararA não ser a vontade de te encontrarO motivo eu já nem seiNem que seja só para estar ao seu ladoSó pra ler no seu rostoUma mensagem de amorUma mensagem de amorHerbert Vianna
O urso e a panela
Certa vez, um urso faminto perambulava pela
floresta em busca de alimento.
A época era de escassez, porém, seu faro aguçado
sentiu o cheiro de comida e o conduziu
a um acampamento de caçadores.
Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento
estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em brasas,
e dela tirou um panelão de comida.
Quando a tina já estava fora da fogueira,
o urso a abraçou com toda sua força e enfiou
a cabeça dentro dela, devorando tudo.
Enquanto abraçava a panela, começou a
perceber algo lhe atingindo.
Na verdade, era o calor da tina...
Ele estava sendo queimado nas patas, no peito
e por onde mais a panela encostava.
O urso nunca havia experimentado aquela sensação e,
então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo
como uma coisa que queria lhe tirar a comida.
Começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto
rugia, mais apertava a panela quente contra
seu imenso corpo.
Quanto mais a tina quente lhe queimava,
mais ele apertava contra o seu corpo e
mais alto ainda rugia.
Quando os caçadores chegaram ao acampamento,
encontraram o urso recostado a uma árvore
próxima à fogueira, segurando a tina de comida.
O urso tinha tantas queimaduras que o fizeram
grudar na panela e, seu imenso corpo,
mesmo morto, ainda mantinha a expressão
de estar rugindo.
Quando terminei de ouvir esta história, percebi que,
em nossa vida, por muitas vezes, abraçamos certas
coisas que julgamos ser importantes.
Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam
por fora e por dentro, e mesmo assim, ainda as
julgamos importantes.
Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca
numa situação de sofrimento, de desespero.
Apertamos essas coisas contra nossos corações
e terminamos derrotados por algo que tanto
protegemos, acreditamos e defendemos.
Para que tudo dê certo em sua vida, é necessário
reconhecer, em certos momentos, que nem sempre
o que parece ser o melhor vai lhe dar condições de
prosseguir, de ser feliz.
Tenha a coragem e a visão que o urso não teve
Tire de seu caminho tudo aquilo que faz seu coração arder.
Solte a panela!
Chegadas e Partidas
Surpresas do Coração
O filme começa super bem, acreditem!
Sinopse
Todo Natal Brad (Vince Vaughn) e Kate (Reese Whiterspoon) seguem uma tradição criada desde quando se conheceram: livram-se das neuroses de suas famílias e viajam para algum local exótico e ensolarado, onde possam passar as férias. Só que neste ano eles não podem seguir o plano, já que um nevoeiro cancela todos os vôos do aeroporto de San Francisco. Para piorar eles são filmados por uma equipe local de notícias, o que faz com que suas famílias saibam onde estão. Sem terem como escapar, eles são obrigados a passar o Natal com suas famílias. Quatro vezes, já que precisam lidar com o pai e a mãe de cada um deles.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
José Saramago
segunda-feira, 18 de abril de 2011
E o pior é que é desse modelo!
domingo, 17 de abril de 2011
Como se escreve?
Quando Joey tinha somente cinco anos, a professora do jardim de infância pediu aos alunos que fizessem um desenho de alguma coisa que eles amavam.
Joey desenhou a sua família. Depois, traçou um grande círculo com lápis vermelho ao redor das figuras. Desejando escrever uma palavra acima do círculo, ele saiu de sua mesinha e foi até à mesa da professora.- Professora, como a gente escreve...?Ela não o deixou concluir a pergunta. Mandou-o voltar para o seu lugar e não se atrever mais a interromper a aula. Joey dobrou o papel e o guardou no bolso.Quando retornou para sua casa, naquele dia, ele se lembrou do desenho e o tirou do bolso. Alisou-o bem sobre a mesa da cozinha, foi até sua mochila, pegou um lápis e olhou para o grande círculo vermelho.Sua mãe estava preparando o jantar, indo e vindo do fogão para a pia, para a mesa. Ele queria terminar o desenho antes de mostrá-lo para ela.- Mamãe, como a gente escreve...?- Menino, não dá para ver que estou ocupada agora? Vá brincar lá fora. E não bata a porta, foi a resposta dela.Ele dobrou o desenho e o guardou no bolso. Naquela noite, ele tirou outra vez o desenho do bolso. Olhou para o grande círculo vermelho, foi até à cozinha e pegou o lápis. Ele queria terminar o desenho antes de mostrá-lo para seu pai.Alisou bem as dobras e colocou o desenho no chão da sala, perto da poltrona reclinável do seu pai.- Papai, como a gente escreve...?- Joey, estou lendo o jornal e não quero ser interrompido. Vá brincar lá fora. E não bata a porta.O garoto dobrou o desenho e o guardou no bolso. No dia seguinte, quando sua mãe separava a roupa para lavar, encontrou no bolso da calça do filho enrolados num papel, uma pedrinha, um pedaço de barbante e duas bolinhas de gude. Todos os tesouros que ele catara enquanto brincava fora de casa. Ela nem abriu o papel. Atirou tudo no lixo.Os anos rolaram...Quando Joey tinha 28 anos, sua filha de cinco anos, Annie fez um desenho.Era o desenho de sua família. O pai riu quando ela apontou uma figura alta, de forma indefinida e disse:- Este aqui é você, papai!A garota também riu. O pai olhou pra o grande círculo vermelho feito por sua filha, ao redor das figuras e lentamente começou a passar o dedo sobre o círculo.Annie desceu rapidamente do colo do pai e avisou:- Eu volto logo!E voltou. Com um lápis na mão. Acomodou-se outra vez nos joelhos do pai, posicionou a ponta do lápis perto do topo do grande círculo vermelho e perguntou:- Papai, como a gente escreve amor?Ele abraçou a filha, tomou a sua mãozinha e a foi conduzindo, devagar, ajudando-a a formar as letras, enquanto dizia:- Amor, querida, amor se escreve com as letras T...E...M...P...O.Conjugue o verbo amar todo o tempo. Use o seu tempo para amar. Crie um tempo extra para amar, não esquecendo que para os filhos, em especial, o que importa é ter quem ouça e opine, quem participe e vibre, quem conheça e incentive.Não espere seu filho ter que descobrir sozinho como se soletra amor, família, afeição.Por fim, lembre: se você não tiver tempo para amar, crie. Afinal, o ser humano é um poço de criatividade e o tempo...bom, o tempo é uma questão de escolha.