sábado, 11 de dezembro de 2010

Vou escrever um livro!

Não um livro de memórias, não que eu não as tenha rsrsrs, mas um livro de amor, para as minhas filhas.

Um livro de poesias, poemas, frases de amor e de sabedoria, que nortearam minha vida e me fizeram a pessoa que sou, não a pessoa que imaginam que eu seja.

Constatei que nada mudará a imagem que todos tem de mim e tenho medo que elas também não escapem ao meu esteriótipo, por isso vou escrever um livro.

Quero que elas saibam quem fui e oque me emocionou, mais importante do que escrever um livro de memórias, afinal quero escrever uma coisa que as deixe felizes, não tristes.

Decidi isso contemplando minha filha Laura dormir. O que deixar de bom de mim, para uma pessoa que me enternece de forma tão maravilhosa? Como fazer lembrar de mim uma pessoa que tem um cheirinho tão gostoso?

Não seriam minhas peripécias de infância, tampouco as intempéries da minha adolescência, nem mesmo a luta da minha vida adulta por um pouco de romance.

Quero que elas se lembrem de mim pela sensibilidade dos textos que me comoveram e me sustentaram durante toda a minha existência confusa.

Acho que elas vão gostar, e será também uma maneira de me revisitar.

Será uma egotrip!

2 comentários:

  1. Susy, tenho certeza de que esse livro será lido com entusiasmo por diversas mulheres e homens que tenham sensibilidade. A grande maioria das pessoas se conforta com os estereótipos porque é cômodo não ter de se empenhar em descobrir no outro algo de nobre. E mais, vivendo nessa small town, é melhor que a alma seja bem pobre mesmo, pra se adequar ao meio que nos circunda. A internet, as imagens, a música, os poemas e a poesia são armas que, manejadas por mulheres como você, conseguem romper com essa armadilha que é viver vendo a vida passar e celebrando a mesmice medíocre que a tudo homogeiniza. Te amo, teu.

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