sábado, 11 de abril de 2009

Estou de fériaaaassssssss...

E quem disse que férias é sinônimo de descanso? Mentira!
Principalmente as minhas, que são fora de época.
Daquilo que me programei pra fazer, digamos que realizei 0,9%. Verdade! Altamente frustrante. Mas a cabeça precisava descansar, nem que fosse dos ponteiros do relógio e dos inflexíveis horários de entrada-almoço-volta do almoço-saída.
Férias tbém não nos imuniza de decepções, muitas delas as mais duras.
Dia desses quis fazer uma reflexão sobre o significado da palavra família. Assim como o estado de graça de se estar grávida, é uma grande mentira que nos contam sobre a nobreza da família.
Tenho uma visão muito particular do que vem a ser família. A ideal: propaganda da Qualy e a real: a minha.

Somos todos inimigos de pelo menos umas 15 encarnações, obrigados pelas forças maiores a se tolerar pelo que se convencionou chamar de laços familiares. É duro, é triste, é aterrador.
Tenho tentado lutar barbaramente para não avançar em uns e outros, pavio longoooooooo, mas tá quase impossível. Em outros casos, existe tanta mágoa e rancor, que qualquer tentativa de mudar as coisas soa idiotice.
A maioria dos casos de abandono acontece na infância. O meu se deu na adolescência. Menos mal? Não sei dizer. Assim como não sei dizer ao certo quais são as sequelas disso. Sinto falta dele, NÃOOOOOOOOOOOOO. Minha filha me alforriou dessa culpa.
O que sinto realmente é que os tais laços familiares estejam tão frágeis.
Não quero mais sentir culpa por não ter uma família de margarina. Quero me alforriar disso tbém. Minha família agora é a que eu resolvi escolher pra mim. Somos só três pessoas, uma pequena família, mas é para a qual vou dedicar os meus mais nobres esforços.
Como diria o Caetano...

Por isso é que eu vou mudar
Não quero ficar
Chorando até o fim
E pra não chorar
Eu só vou gostar de quem gosta de mim


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