quinta-feira, 19 de março de 2009

Última Parada 174 X Ônibus 174


Os dois filmes tem como tema a mesma situação: O sequestro do ônibus 174. Mas as formas de abordar são totalmente diferentes.
O filme do Bruno Barreto é baseado no documentário do José Padilha, menos denso, na minha opinião, e também mais fraco.
O documentário Ônibus 174 é tensão do início ao fim, mostra o drama de jovens condenados a invisibilidade eterna. Mostra como terminam os caminhos de duas pessoas que por uma trágica coincidência do destino estavam no lugar errado na hora errada.
Vale muito a pena ver o documentário. Quanto ao filme..


Última Parada 174:
Representante brasileiro junto à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood na tentativa de conseguir uma indicação ao Oscar, o drama de Bruno Barreto não foi nomeado ao prêmio. Trata-se de uma versão ficcional da vida do ex-menor de rua, assaltante e sobrevivente da Chacina da Candelária Sandro (vivido primorosamente por Michel Gomes), que cometeu o seqüestro do ônibus da linha 174, em junho de 2000, no Rio de Janeiro.

Direção: Bruno Barreto
Elenco: Michel Gomes, Cris Vianna, Marcello Melo Jr., Gabriela Luiz, Anna Cotrim, Tay Lopez, Douglas Silva, Rafael Logan, André Ramiro, Alessandra Cabral, Tereza Xavier.
Ônibus 174:
No dia 12 de junho de 2002, Sandro do Nascimento, um ex-menino de rua, seqüestrou um ônibus no Rio de Janeiro por cinco horas. Após muitas negociações, o episódio teve fim trágico, culminando nas mortes de uma refém e do próprio Sandro, asfixiado em um camburão da PM. O crime foi exaustivamente explorado pela mídia, reacendendo a polêmica em torno da violência urbana. A partir desse mote, o diretor Padilha questiona-se o que fez desse seqüestro um fenômeno de comunicação. O cineasta investiga ainda os motivos pelos quais Nascimento chegou àquele ponto. A história do rapaz é recontada por meio de documentos e vídeos nunca antes mostrados e depoimentos de parentes e amigos de vida na rua. Entre eles está o de Yvone Bezerra de Mello, que ficou famosa por socorrer os meninos de rua do massacre da Candelária. Sandro era um daqueles garotos.

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