terça-feira, 1 de novembro de 2011

Existem vários tipos de mães.



O Conselho Tutelar do bairro de Tabuleiro, em Maceió, recebeu neste final de semana um bebê de oito meses que foi abandonado pela mãe, de 19 anos, após não conseguir vendê-lo por R$ 100 para comprar drogas.“Entramos em contato com a família, que também não demonstrou interesse em ficar com ele. Então entregamos para um abrigo e agora aguardamos o que a Justiça vai decidir”, afirma o conselheiro tutelar Mano Monteiro, da 7ª região de Maceió. O bebê não é registrado e recebeu, temporariamente, o nome de Felipe no abrigo.
Segundo o conselho, a tia da criança afirmou que a mãe tentou vendê-lo a uma mulher, mas como não conseguiu, acabou abandonando o bebê. A criança teria ainda sido entregue a outros vizinhos até que uma moradora resolveu acionar o Conselho Tutelar.
Segundo o conselheiro, apenas neste final de semana, foram quatro casos de abandono de crianças, a mais velha com apenas quatro anos de idade. “A droga está infestada. Grande parte é o crack. A droga está destruindo as famílias. Para chegar o ponto de a mãe querer vender o filho, uma coisa que a gente não quer nem acreditar”, diz. “E isso não é só aqui em Maceió. É generalizado. Essa questão da droga está destruindo, junto da fragilidade do poder público. Falta escola, falta cultura, e leva a situações como essa. Não é uma coisa isolada não.”
 Fonte: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011/11/mae-tenta-vender-filho-de-oito-meses-por-r-100-para-comprar-droga-em-al.html


Muitas vezes me condeno por não ter tempo suficiente para minhas filhas. Queria ser mais presente, por que pra mim a presença é um presente. 
Sofro porque infelizmente isso quase nunca é possível. Me martirizo pensando nos danos que isso causará, a longo prazo, no desenvolvimento delas.
O ser humano é um ser que se adapta, mas como sobreviver sabendo que seria vendido por R$100,00? Como existir imaginando que a pessoa que deveria cuidar, simplesmente abre mão disso? Se quem deveria me amar não me ama, quem vai me amar? Que tipo de mãe teve essa mãe?
Como transcender a essa brutal rejeição?
Não faço tudo oque gostaria pelas minhas meninas, mas tenho consciência que faço tudo oque posso.
Posso até ser responsável pelos traumas do futuro, afinal, que mãe não é? Mas tenho certeza de que amo minhas filhas incondicionalmente. 
Vou metendo os pés pelas mãos, acertando e errando, mas o que me move é um amor sem limites.
Depois de uma barbaridade dessas... só postando aquelas verdades incontestáveis! 


 0‎5 anos: "Mamãe, te amo."
 11 anos: "Mãe, não enche."

 16 anos: "Minha mãe é tão i...rritante."
 19 anos: "Eu quero sair de casa."
 25 anos: "Mãe, vc tinha razão."
 30 anos: "Eu quero voltar pra casa da minha mãe."
 50 anos: "Eu não quero perder a minha mãe."
 70 anos: "Eu abriria mão de TUDO pra ter minha mãe aqui comigo."...

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