quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Nada como o bom e velho tempo!


Sou um ser humano emocional!

Primeiro sofro a dor do mundo, fico literalmente pra morrer de dor, depois o racional toma conta de mim, e é aí que o bicho pega.

Na fase da dor e da melancolia a culpa de tudo é minha, não consigo enxergar outros culpados, ou pelo menos os reais culpados pelo crime, mas... depois que passa a fase do choro e da vela, a lucidez é implacável!

As vezes prefiro acreditar piamente que o erro está em alguma coisa que fiz, não que não aconteça com frequência... acontece. Mas quando consigo enxergar além das lágrimas, quando o meu emocional sede espaço para o racional, consigo fazer um retrospecto acelarado de tudo que vi e ouvi, mesmo as conversas fúteis, frases soltas. Elas se encaixam como num quebra cabeça de 10.000 peças, em um piscar de olhos.

Foi o que aconteceu comigo a poucos dias. Só que nesse caso preferia continuar acreditando que eu havia errado. Não dá pra constatar que errei tanto na minha avaliação em relação a alguém.

Nesse caso foram duas perdas: a da separação e a do objeto idealizado.

Como diria Marisa Monte: Desilusão, desilusão, danço eu dança vc na dança da solidão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Fala aí vai!?