domingo, 20 de fevereiro de 2011

Insônia

Nada como uma noite mal dormida para povoar a cabeça da gente de questionamentos...
Mudou o horário, agora meu relógio biológico marca 5:24, estou acordada desde as 4:30... loucura!
Haja carneirinhos para se contar, sonhos para se fazer, problemas para se resolver e conflitos para se debruçar.
Fico pensando nas escolhas que fiz, nas que foram feitas pra mim, nas que não gostaria de fazer, mas que não tenho escolha.
Onde a vida teria me levado se tudo tivesse sido diferente? O que seria de mim? Quais seríam os meus sonhos?
Preciso escolher entre ver minhas filhas crescerem ou voltar ao trabalho. Que escolha fazer? De qual delas terei mais alegrias, menos culpas?
O coração já conhece as respostas, mas a cabeça insiste em colocar empecilhos.
Falta honestidade comigo mesma? Assertividade? Com quem dividir essas aflições? Quem poderia amainar meu coração? Concatenar minhas idéias?
Novamente me assombram as escolhas que fiz, que me foram impostas e as que contrariadamente terei que fazer.
Estou presa no agora, não consigo visualizar o futuro e as culpas do passado me deixam estagnada.
Acho que preciso de terapia, ou de uma boa caminhada de uma hora ao som ensurdecedor de um pop rock qualquer. Nada melhor para ouvir ou calar oque se vai no íntimo da gente.
Sinto falta da clareza do Lú, clareza essa que só os desatinados e insensatos tem.
Que falta me faz um colo de uma mãe sem defesas, resistências, rivalidades, conflitos e competições.
A madrugada avança e pouco coisa evolui no meu peito.

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