terça-feira, 11 de dezembro de 2007


RENÚNCIA




Talvez seja melhor assim, querida!

Depois daquele beijo repentino,

teremos a existência resumida

entre os pecados deste amor divino.



É triste renunciar... O desatino,

a mágoa, o dissabor da despedida,

hão de amargar tão fundo o meu destino,

que nem sei que será da minha vida.



Faça de conta que foi tudo um sonho,

linda visão dos versos que componho,

nas vigílias da angústia que me agita.



E ficarei, na insensatez de amá-la,

gritando tudo que a minha alma cala,

calando tudo que a minha alma grita...
PARANHOS DE SIQUEIRA

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