terça-feira, 30 de outubro de 2012

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Para o melhor amigo, o melhor pedaço.


Serapião era um velho mendigo que perambulava pelas ruas da cidade.
Ao seu lado, o fiel escudeiro, um vira-lata branco e preto que atendia pelo nome de Malhado.
Serapião não pedia dinheiro. Aceitava sempre um pão, uma banana, um pedaço de bolo ou outro alimento qualquer.
Quando suas roupas estavam imprestáveis, logo era socorrido por alguma alma caridosa. Mudava a apresentação e era alvo de brincadeiras.
O mendigo era conhecido como um homem bom que perdera a razão, a família, os amigos e até a identidade.
Não tomava bebida alcoólica e estava sempre tranquilo, mesmo quando não recebia comida alguma.
Dizia sempre que Deus lhe daria um pouco na hora certa e, sempre na hora que precisava, alguém lhe estendia uma porção de alimento.
Serapião agradecia com reverência e rogava a Deus pela pessoa que o ajudava.
Tudo que ganhava, dava primeiro para o Malhado que, paciente, comia e ficava esperando por mais um pouco.
Não tinham onde passar as noites. Onde anoiteciam, lá dormiam. Quando chovia, procuravam abrigo embaixo da ponte do ribeirão. Ali o mendigo ficava a meditar, com um olhar perdido no horizonte.
Aquela figura era intrigante, pois levava uma vida vegetativa, sem progresso, sem esperança e sem um futuro promissor.
Certo dia, um homem, com a desculpa de lhe oferecer umas bananas, foi bater um papo com o velho mendigo.
Iniciou a conversa falando do Malhado, perguntou pela idade dele, mas Serapião não sabia.
Dizia não ter ideia pois se encontraram certo dia, quando ambos perambulavam pelas ruas.
Nossa amizade começou com um pedaço de pão. - Disse o mendigo. Ele parecia estar faminto e eu lhe ofereci um pouco do meu almoço. Ele agradeceu, abanando o rabo e daí, não me largou mais.
Ele me ajuda muito e eu retribuo essa ajuda sempre que posso.
Como vocês se ajudam? Perguntou.
Ele me vigia quando estou dormindo. Ninguém pode chegar perto que ele late e ataca. Quando ele dorme, eu fico vigiando para que outro cachorro não o incomode.
Continuando a conversa, o homem lhe fez uma nova pergunta: Serapião, você tem algum desejo de vida?
Sim, respondeu ele. Tenho vontade de comer um cachorro-quente, daqueles que têm na lanchonete da esquina.
Só isso? Indagou.
É, no momento, é só isso que eu desejo.
Pois bem, disse-lhe o homem, vou satisfazer agora esse grande desejo.
Saiu, comprou um cachorro-quente e o entregou ao velho.
Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceu a dádiva e, em seguida, tirou a salsicha, deu para o Malhado e comeu o pão com os temperos.
O homem não entendeu aquele gesto, pois imaginava que a salsicha era o melhor pedaço.
Por que você deu para o Malhado, logo a salsicha? Interrogou, intrigado.
Ele, com a boca cheia, respondeu: Para o melhor amigo, o melhor pedaço.
E continuou comendo, alegre e satisfeito.
O homem se despediu de Serapião, passou a mão na cabeça do cão e saiu pensando com seus botões: Aprendi alguma coisa hoje. Como é bom ter amigos. Pessoas em quem possamos confiar.
Por outro lado, é bom ser amigo de alguém e ter a satisfação de ser reconhecido como tal. Jamais esquecerei a sabedoria deste mendigo.
E você, que parte tem reservado para os seus amigos?

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

OSHO.


“Diz-se que, antes de um rio entrar no oceano, ele treme de medo. Olha para trás, para toda a jornada: os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre. Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar. Ninguém pode voltar! Voltar é impossível na existência. O

rio precisa se arriscar e entrar no oceano. E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece, porque apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas TORNAR-SE oceano. Por um lado é desaparecimento e por outro é renascimento. Assim somos nós. Só podemos ir em frente e arriscar. Coragem! Avance firme e torne-se Oceano.”

Osho

OS TRÊS CRIVOS

Certa vez, um homem esbaforido achegou-se ao grande filósofo e sussurrou-lhe aos ouvidos:
- Escuta, Sócrates... Na condição de teu amigo, tenho alguma coisa muito grave para dizer-te, em particular...
- Espera!... -ajuntou o sábio prudente. Já passaste o que vais me dizer pelos três crivos?
- Três crivos? -perguntou o visitante espantado.
- Sim, meu caro amigo, três crivos. Observemos se tua confidência passou por eles. O primeiro é o crivo da verdade. Guardas absoluta certeza, quanto àquilo que pretendes comunicar?
- Bem, - ponderou o interlocutor, - assegurar mesmo, não posso...Mas ouvi dizer e ...então...
- Exato. Decerto peneiraste o assunto pelo segundo crivo, o da bondade. Ainda que não seja real o que julga saber, será pelo menos bom o que me queres contar?
Hesitando, o homem replicou:
- Isso não... Muito pelo contrário...
-Ah! - tornou o sábio - então recorramos ao terceiro crivo, o da utilidade, e notemos o proveito do que tanto te aflige.
- Útil?!... aduziu o visitante ainda agitado. - Útil não é.
- Bem - rematou o filósofo num sorriso, - se o que tens a confiar não é verdadeiro, nem bom e nem útil, esqueçamos o problema e não te preocupes com ele, já que de nada valem casos sem edificação para nós!

Mahatma Gandhi

"O caminho para a felicidade não é reto. Existem curvas chamadas EQUÍVOCOS. Existem semáforos chamados AMIGOS. Luzes de cautela chamadas FAMÍLIA. E tudo se consegue se tens: um estepe chamado DECISÃO. Um motor poderoso chamado AMOR. Um bom seguro chamado Fé. Combustível abundante chamado PACIÊNCIA. Mas acima de tudo um motorista habilidoso chamado DEUS! "

Mahatma Gandhi

Isso é a minha cara!!!


Amar-se acima de tudo!!!


EU!


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

segunda-feira, 1 de outubro de 2012