quarta-feira, 30 de maio de 2012

segunda-feira, 28 de maio de 2012

sexta-feira, 25 de maio de 2012

terça-feira, 22 de maio de 2012

segunda-feira, 21 de maio de 2012

sexta-feira, 18 de maio de 2012



DESCRENÇA.


Vivemos em um país onde infelizmente as pessoas não se comprometem. 
Não se comprometem com nada, com ninguém, com coisa alguma!
Vivemos em um país onde os políticos, eleitos para serem a voz do povo, legislam em causa própria, ou por que desconhecem a real necessidade do seu povo, são políticos de gabinete, ou pior ainda, por que estão amarrados, acorrentados ao tronco da politicagem.
É lamentável saber que lecionei para centenas de alunos, por mais de 10 anos, e talvez não tenha conseguido incutir em suas cabecinhas o ideal de liberdade, da autonomia.
É uma temeridade ver que não os ensinei a não deixarem calar a sua voz, a não permitir que fossem fantoches, joguetes, robôs autômatos.
É triste ver uma adolescência sem motivos, sem causa, sem bandeiras, sem a rebeldia própria da idade, submetida pura e simplesmente a vontade alheia.
É decepcionante constatar que, infelizmente, a roda do mundo gira, mas algumas coisas não mudam nunca... jamais.
Hoje ninguém mais se compromete com nada, principalmente com as necessidades do outro.
Vivemos em um mundo onde o individualismo predomina, é cada um por si e o resto que se dane.
O que esperar? Que futuro estará reservado para as minhas filhas?
Em um mundo onde você é somente mais uma peça qualquer de uma engrenagem gigantesca, viver se torna um fardo.





quinta-feira, 17 de maio de 2012




A CHAMA DA ALMA



Havia um rei que apesar de ser muito rico, tinha a fama de ser um grande doador, desapegado de sua riqueza. De uma forma bastante estranha, quanto mais ele doava ao seu povo, auxiliando-o, mais os cofres do seu fabuloso palácio se enchiam.
Um dia, um sábio que estava passando por muitas dificuldades, procurou o rei. Ele queria descobrir qual era o segredo daquele monarca.
Como sábio, ele pensava e não conseguia entender como é que o rei, que não estudava as sagradas escrituras, nem levava uma vida de penitência e renúncia, ao contrário, vivia rodeado de luxo e riquezas, podia não se contaminar com tantas coisas materiais.
Afinal, ele, como sábio, havia renunciado a todos os bens da terra, vivia meditando e estudando e, contudo, se reconhecia com muitas dificuldades na alma. Sentia-se em tormenta. E o rei era virtuoso e amado por todos.
Ao chegar em frente ao rei, perguntou-lhe qual era o segredo de viver daquela forma, e ele lhe respondeu: “Acenda uma lamparina e passe por todas as dependências do palácio e você descobrirá qual é o meu segredo.”
Porém, há uma condição: se você deixar que a chama da lamparina se apague, cairá morto no mesmo instante.
O sábio pegou uma lamparina, acendeu e começou a visitar todas as salas do palácio. Duas horas depois voltou à presença do rei, que lhe perguntou: “Você conseguiu ver todas as minhas riquezas?”
O sábio, que ainda estava tremendo da experiência porque temia perder a vida, se a chama apagasse, respondeu: “Majestade, eu não vi absolutamente nada. Estava tão preocupado em manter acesa a chama da lamparina que só fui passando pelas salas, e não notei nada.”
Com o olhar cheio de misericórdia, o rei contou o seu segredo: “Pois é assim que eu vivo. Tenho toda minha atenção voltada para manter acesa a chama da minha alma que, embora tenha tantas riquezas, elas não me afetam.”
“Tenho a consciência de que sou eu que preciso iluminar meu mundo com minha presença e não o contrário.” 
O sábio representa na história as pessoas insatisfeitas, aquelas que dizem que nada lhes sai bem. Vivem irritadas e afirmam ter raiva da vida.
O rei representa as criaturas tranqüilas, ajustadas, confiantes. Criaturas que são candidatas ao triunfo nas atividades que se dedicam. São sempre agradáveis, sociáveis e estimuladoras.
Quando se tornam líderes, são criativas, dignas e enriquecedoras.
Deste último grupo saem os que promovem o desenvolvimento da sociedade, os gênios criadores e os grandes cultivadores da verdade.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

terça-feira, 15 de maio de 2012

sábado, 12 de maio de 2012

Dia das Mães


Mães, geralmente é a vocês que cabe a educação dos filhos, sobretudo no capítulo modos à mesa, arrumação do quarto etc.
Não sejam preguiçosas! É mais fácil fazer que ensinar.
Mas tenham coragem, ensinem.
E comecem cedo para que os bons hábitos se tornem uma segunda natureza e não um procedimento para se ter só na frente das visitas.
Seja rigorosa! Eles vão te odiar às vezes.
Você vai querer esganá-los freqüentemente.
Faz parte entre as pessoas que se amam.
Mas um belo dia alguém vai dizer o quanto seu filho é educado, prestativo, gentil, querido. Você vai desmaiar de surpresa e felicidade.
Eu nunca me esqueço daquela história da mãe que se dirigiu a uma especialista em boas maneiras para saber com que idade ela deveria colocar seu filho no curso. Ao saber que o filho estava com três meses de idade ela respondeu: “Mas talvez já seja muito tarde!”.
Não morra de vergonha se seu filho der um vexame na frente dos seus amigos.
Não valorize os erros nem dê bronca em público.
Nunca trate a criança com se ela fosse uma débil mental, elas entendem tudo!
Use sempre um bom vocabulário.
Isso aumenta a capacidade lingüística das crianças e não fique para morrer de culpa se algum dia precisar
frustrar seu filho, tipo promessa que não pode ser cumprida, etc.
Apesar do que dizem os especialistas, uma frustraçãozinha de vez em quando prepara a criança para aprender a suportá-las quando no decorrer da vida elas infelizmente acontecerem.
O palavrão. É dito por todos.
Até em televisão, escrito nos jornais, etc.
Pretender que uma criança não repita é puro delírio.
Vamos moderar.
Mas a regra de ouro seria: palavrão na linguagem corriqueira uma coisa, mas não pode ser usado jamais na hora da raiva, da briga.
Isso vale também para os adultos.
Ensinem, obriguem seus filhos a cuidarem da bagunça que fazem.
O copo de Coca-Cola? De volta pra cozinha.
A revistinha que acabou de ler? Para o quarto.
Os milhares de papeizinhos de Bis? Amassar e jogar no cinzeiro.
A lista não tem fim porque a imaginação de uma criança para instalar o caos onde quer que esteja é também infinita.
Alguns mandamentos:
Não sair pra se servir correndo na frente dos outros.
O ideal, aliás, seria que as crianças até certa idade fizessem as refeições antes dos adultos, com as mães ali ao lado, patrulhando as boas maneiras.
Não deixar cair um grão sequer na mesa.
Não encher demais o prato. Há fome no mundo, etc, etc...
Se encher que coma tudo.
A partir dos cinco anos, não cortar a carne toda de uma vez.
Cinco? Talvez eu tenho exagerado. Sete.
Não misturar carne com peixe.
Macarrão com farofa, etc. isso é cultura.
Pedir licença pra se levantar quando a refeição terminar, pode alegar que precisa estudar, para evitar aquela tortura de ficar na mesa até a hora do café.
Um suplício.
Não bater a porta do quarto com estrondo nem quando brigar com o irmão.
Só gritar se for por mordida de cobra.
Ou ficar mudo ou estático dentro do elevador.
Não chamar a amiga da mãe de tia.
Alias não chamar ninguém de tia a não ser as tias de verdade.
E só pra deixar bem claro: tia Rosina, tia Helena, nunca tia só.
Eu adoro bebes! Quando começa a idade da correria, eu confesso que já adoro um pouco menos.
Eu tenho que dizer isso bem baixinho pra não ofender as mães.
Vamos então falar dessa fase sublime:
Elas gostam de passar no espaço de quinze centímetros que existe entre o sofá e a mesa, brincam de pique numa sala de dois por três.
Colocam a cadeira na frente da televisão, se penduram nos lustres, pintam as paredes da sala, o teto e etc, etc e tudo aos gritos.
Eu penso que esta talvez seja a fase de maior energia do ser humano.
Ah, é a idade das guerras de travesseiros, das almofadas que voam pela janela.
Jovens pais adoram essas traquinagens.
Tudo bem.
Mas não ache tão estranho se alguns de seus amigos não curtirem tanto quanto você essa fase tão adorável dos seus filhotes.
Crianças são difíceis mesmo, é preciso muita paciência pra agüentar o que elas freqüentemente aprontam.

Mas as crianças crescem, e um dia querem trazer a namorada pra dormir em casa.
Dinheiro para o Motel só se você der.
Então o que fazer?
Claro, a gente compreende a situação mas francamente, ter que cruzar no corredor com a gatona despenteada
de camiseta e escova de dente na mão talvez perguntando: “Tia, dá pra me emprestar uma escova de cabelo?”
OK, dá. Mas e se você tem três filhos?
Vão ser três gatonas?
Acho que eu liberaria a casa nos fins de semana e iria dormir no sofá da casa da minha mãe, de um amigo, no banco da praia, deixando a garotada à vontade.
Eles e eu numa boa.
Mas só ate domingo às dezenove horas, nem um minuto a mais.
Mesmo os filhos mais modernos costumam ser caretésemos em relação as suas próprias mães.
Portanto, vá anotando, na frente dos filhos:
Mãe não namora, não toma mais de um drink, não fala que acha o Jeff Bridge um tesão.
Perdão! Mãe não pronuncia essa palavra.
Nem sabe o que quer dizer.
Não usa mini-saia, não pode adorar Madona, só pode gostar de Roberto Carlos, Julio Iglesias.
Eles te amam, mas essas preferências sempre incomodam.
Nem amigos comuns se deve ter por precaução.
Portanto quando o destino colocar vocês na mesma festa, pareça o que eles querem que você seja, anule-se.
Tenha pouca, pouquíssima personalidade.
Faça o tipo distinto e alegre, se possível, use uma peruca grisalha. Seja discreta e assexuada, tenha poucas opiniões, se enturme com os mais velhos e trate os mais jovens como se fosse assim uma tia simpaticona, nada mais. Ria das historias deles e não conte nenhuma sua.
Mãe não tem passado.
Só fale de receitas, crianças, se ofereça pra levar um vestido na costureira pra consertar, tenha bons endereços pra fornecer.
Dicas de cozinha, conte como era o mundo do seu tempo, seus filhos vão adorar e depois dessa festa, vá correndo tomar um whisk duplo no bar do Bonju pra não ter um enfarte.
Em compensação, na frente dos netos, faça tudo que não deve e muito mais!
Netos costumam adorar avós, digamos, fora dos padrões.
É que eles sabem que vão poder contar com elas como fortes aliadas nas crises de caretice dos pais.
Cruel? Não... apenas verdade.
E mais: Isso é que faz o Equilíbrio da Vida.

Pedro Bial

quinta-feira, 10 de maio de 2012



Antigamente a educação era assim...




Sofrimento.


Um filho nunca deveria morrer antes de sua mãe! Não existe lógica no mundo que me faça aceitar um coisa absurda como essa!
Não existe dor maior e nem mais profunda...
Hoje é um dia triste, muito triste.
Viver é uma coisa tão tênue, tão frágil, que se não nos atentarmos rápido, ela passa e a gente não vê.
Quantas pessoas passam pela vida da gente sem que nos detenhamos um pouquinho mais em atenção?
Essa moça alegre, bem humorada, que sempre me recebeu no caixa do mercado com um sorriso no rosto, se foi...
Se foi  de forma brusca, rude, sem despedidas.
Ainda um dia desses disputava vaga na sombra de uma arvore com o carro dela. Ah! Ela chegou mais cedo que eu hoje! Ah... Hoje eu paro na sombra dela! Queria poder continuar disputando a sombra da árvore com ela para sempre.
Queria que a sua mãe nunca sentisse a dor excruciante que está sentindo agora.
Essa menina feliz, cheia de estilo, um dia foi minha aluna também. 
Hoje me despeço de uma menina linda, feliz, encantadora. Me despeço de uma aluna doce, amável, terna.
Fico imaginando como não será esse dia das mães, que está tão próximo, para essa mãe.
Hoje ela entra no rol das mães de quem sou fã. Aquelas que sobreviveram a partida de seus filhos. São heroínas muitas vezes anônimas, que levantam dia após dia com a obrigação de viver um dia por vez.
Acredito que toda vez que um filho morre, uma mãe que já perdeu o seu filho, vive novamente um dia de luto.
Hoje é um dia triste, e na minha enorme insignificância diante dessa dor absoluta, só me resta rogar a Deus serenidade, conforto e amparo para essa mulher que hoje viverá o pior dia do mundo.
Sabrina, sentirei muito a sua falta, e não haverá um único dia que eu entre naquele mercado, que não me lembrarei do seu iluminado sorriso.
Esteja em paz. Esteja com Deus.

quarta-feira, 9 de maio de 2012











Dez leis para ser feliz.



Você pode ter defeitos, 
viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, 
mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo. 
E você pode evitar que ela vá a falência. 

Há muitas pessoas que 
precisam, admiram e torcem por você.
Gostaria que você sempre se lembrasse 
de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade,
caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, 
relacionamentos sem desilusões. 

Ser feliz é encontrar 
força no perdão, esperança nas batalhas, 
segurança no palco do medo, amor nos desencontros.

Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender 
lições nos fracassos. 

Não é apenas ter júbilo nos aplausos, 
mas encontrar alegria no anonimato. 

Ser feliz é reconhecer que vale a pena 
viver, apesar de todos os desafios, 
incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos 
problemas e se tornar um autor da 
própria história.

É atravessar desertos fora de si, 
mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. 
É agradecer a Deus a cada manha pelo milagre da vida. 

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. 
É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". 
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples ,
que mora dentro de cada um de nós. 

É ter maturidade para falar "eu errei". 
É ter ousadia para dizer "me perdoe". 
É ter sensibilidade para expressar "eu preciso de você". 
É ter capacidade de dizer "eu te amo". 
É ter humildade da receptividade. 

Desejo que a vida se torne um canteiro 
de oportunidades para você ser feliz...
E, quando você errar o caminho, recomece, 
pois assim você descobrirá que ser feliz
não é ter uma vida perfeita, mas usar 
as lágrimas para irrigar a tolerância. 
Usar as perdas para refinar a paciência. 
Usar as falhas para lapidar o prazer. 
Usar os obstáculos para abrir as janelas 
da inteligência. 

Jamais desista de si mesmo. 
Jamais desista das pessoas que você ama. 
Jamais desista de ser feliz, 
pois a vida é um obstáculo imperdível, 
ainda que se apresentem dezenas de fatores 
a demonstrarem o contrário.

Augusto Cury

terça-feira, 8 de maio de 2012

O menino e o pato


Havia um pequeno menino que visitava seus avós em sua fazenda. Foi lhe dado um estilingue para brincar no mato. Ele praticou na floresta, mas nunca conseguiu acertar o alvo. Ficando um pouco desanimado, ele voltou para o jantar. Como ele estava andando para trás, viu o pato de estimação da vovó...
Em um impulso, ele acertou o pato na cabeça e matou-o. Ele ficou chocado e triste! Em pânico, ele escondeu o pato morto na pilha de madeira!
Sally (sua irmã) tinha visto tudo, mas ela não disse nada. Após o almoço no dia seguinte, a avó disse: "Sally, vamos lavar a louça" . Mas Sally disse: " Vovó, Johnny me disse que queria ajudar na cozinha ". Em seguida, ela sussurrou-lhe: "Lembra-te do pato? ' . Assim, Johnny lavou os pratos. Mais tarde naquele dia, vovô perguntou se as crianças queriam ir pescar e vovó disse: "Me desculpe, mas eu preciso de Sally para ajudar a fazer o jantar." Sally apenas sorriu e disse, "está tudo certo, porque Johnny me disse que queria ajudar" Ela sussurrou novamente, "Lembra-te do pato?" Então Sally foi pescar e Johnny ficou para ajudar.Após vários dias de Johnny fazendo o trabalho de Sally, ele finalmente não aguentava mais. Ele veio com a avó e confessou que tinha matado o pato.A avó ajoelhou, deu-lhe um abraço e disse:"Querido, eu sei... eu estava na janela e vi a coisa toda, mas porque eu te amo, eu te perdoei. Eu só estava me perguntando quanto tempo você iria deixar Sally fazer de você um escravo."Pensamento do dia e todos os dias depois:Qualquer que seja o seu passado, o que você tem feito... O diabo fica jogando-o no seu rosto (mentir, enganar, a dívida, medo, maus hábitos, ódio, raiva, amargura, etc ) seja o que for... Você precisa saber que: Deus estava de pé na janela e viu a coisa toda.Ele viu toda a sua vida ... Ele quer que você saiba que Ele te ama e que você está perdoado. Ele está apenas querendo saber quanto tempo você vai deixar o pecado fazer um escravo de você.
Deus está à janela!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

O tempo.


TEMPO É TERNURA





Viver tem sido adiantar o serviço do dia seguinte. No domingo, já estamos na segunda, na terça já estamos na quarta e sempre um dia a mais do dia que deveríamos viver. Pelo excesso de antecedência, vamos morrer um mês antes.

Está na hora de encarar a folha branca da agenda e não escrever. O costume é marcar o compromisso e depois adiar, que não deixa de ser uma maneira de ainda cumpri-lo.

Tempo é ternura.
Perder tempo é a maior demonstração de afeto. A maior gentileza. Sair daquele aproveitamento máximo de tarefas. Ler um livro para o filho pequeno dormir. Arrumar as gavetas da escrivaninha de sua mulher quando poderia estar fazendo suas coisas. Consertar os aparelhos da cozinha, trocar as pilhas do controle remoto. Preparar um assado de 40 minutos. Usar pratos desnecessários, não economizar esforço, não simplificar, não poupar trabalho, desperdiçar simpatia.
Levar uma manhã para alinhar os quadros, uma tarde para passar um paninho nas capas dos livros e lembrar as obras que você ainda não leu. Experimentar roupas antigas e não colocar nenhuma fora. Produzir sentido da absoluta falta de lógica.
Tempo é ternura.
O tempo sempre foi algoz dos relacionamentos. Convencionou-se explicar que a paixão é biológica, dura apenas dois anos e o resto da convivência é comodismo.
Não é verdade, amor não é intensidade que se extravia na duração.
Somente descobriremos a intensidade se permitirmos durar. Se existe disponibilidade para errar e repetir. Quem repete o erro logo se apaixonará pelo defeito mais do que pelo acerto e buscará acertar o erro mais do que confirmar o acerto. Pois errar duas vezes é talento, acertar uma vez é sorte.
Acima da obsessão de controlar a rotina e os próximos passos, improvisar para permanecer ao lado da esposa. Interromper o que precisamos para despertar novas necessidades.
Intensidade é paciência, é capricho, é não abandonar algo porque não funcionou. É começar a cuidar justamente porque não funcionou.
Casais há mais de três décadas juntos perderam tempo. Criaram mais chances do que os demais. Superaram preconceitos. Perdoaram medos. Dobraram o orgulho ao longo das brigas. Dormiram antes de tomar uma decisão.
Cederam o que tinham de mais precioso: a chance de outras vidas. Dar uma vida a alguém será sempre maior do que qualquer vida imaginada."


Fabrício Carpinejar

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Ser mãe!

O trabalho mais difícil do mundo, 
é o melhor trabalho do mundo!


Neofóbica? Eu? Será?


Faz um tempão que não pinto por aqui!
Quanta saudade!!!
Vou confessar, me deixei seduzir pela rapidez do facebook. Quem não se deixou? Mas o febrão passou!
A filha pródiga, à casa torna. Não há como viver longe de mim, longe do meu espaço no mundo moderno.Saudadona de escolher cada imagem, cada texto, cada emoção, sem atropelos.
Por falar em mundo moderno, assisti ao blockbuster Os Vingadores. Fantásticoooooo!!!!. Esse vale um post só pra ele. Mas voltando ao assunto, em dado momento no filme, um dos personagens fala que o mundo precisa de algo meio antiquado. Sabe que acho que é meio por aí mesmo. Faltam os valores, as emoções, as gentilezas. Falta também a proximidade, o contato, a delicadeza.
O tempo não volta mais, a tecnologia dominou nossas vidas, e talvez até nossas relações. Mas é preciso resgatar algo... ainda não sei bem oque. Alguma coisa está se perdendo, escorrendo por entre nossos dedos, mas oque?
Talvez seja somente um surto saudosista, de quem assistiu Marcelino Pão e Vinho no cinema pobrinho do interior e acabou de se deparar com o fenômeno que é a tecnologia 3D. Acho que além de saudade tenho também um cadinho de medo.
Medo que tudo isso nos atropele e que a gente se perca no meio do caminho.
Estou de volta ao meu espaço, a minha eterna necessidade de falar comigo mesmo, só que agora não mais em um caderninho cheio de fru-fru. Agora é em um ambiente virtual.
Dá ou não dá medo?