segunda-feira, 30 de maio de 2011

COMO PERMANECER JOVEM



Livre-se de todos os números não-essenciais . Isto inclui idade, peso e altura. Deixe os médicos se preocuparem com eles. É para isso que Você os paga.

Mantenha apenas os amigos alegres. Os ranzinzas, os que só reclamam da vida só deprimem.

Continue aprendendo. Aprenda mais sobre o computador, ofícios, jardinagem, seja o que for, até radio-amadorismo. Nunca deixe o cérebro inativo. 'Uma mente inativa é a oficina do diabo. Trabalhe, estude! E o nome de família do diabo é ALZHEIMER.

Aprecie as coisas simples.

Ria sempre, alto e bom som! Ria até perder o fôlego.

Lágrimas fazem parte. Suporte, queixe-se e vá adiante. As únicas pessoas que estão conosco a vida inteira somos nós mesmos. Mostre estar VIVO enquanto estiver vivo.


Cerque-se daquilo que ama, seja família, animais de estimação, coleções, música, plantas, hobbies, seja o que for. Seu lar é seu refúgio.

Cuide da sua saúde: se estiver boa, preserve-a. Se estiver instável, melhore-a. Se estiver além do que Você possa fazer, peça ajuda.

Não 'viaje' às suas culpas. Faça uma viagem ao shopping, até o município mais próximo ou a um país no exterior, mas NÃO para onde Você tiver enterrado as suas culpas.

Diga às pessoas a quem Você ama que Você as ama , a cada oportunidade.

E LEMBRE-SE SEMPRE:

A vida não é medida pela quantidade de vezes que respiramos, mas pelos momentos que nos tiram a respiração.
George Carlin

Filosofia do envelhecer

Nós bebemos demais, gastamos sem critérios.
Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde,acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo,mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta;do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame...se ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor,quando vêm de lá de dentro.
Por isso, valorize sua família e as pessoas que estão ao seu lado, sempre.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

" Ser pessoa é, antes de qualquer coisa, ser uma palavra, para depois ser frase".

Padre Fábio de Melo

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Algum momento entre 1959 e 2011


Cenário 1: João não fica quieto na sala de aula. Interrompe e perturba os colegas.

Ano 1959: É mandado à sala da diretoria, fica parado esperando 1 hora, vem o diretor, lhe dá uma bronca descomunal e até umas reguadas nas mãos e volta tranqüilo à classe. Esconde o fato dos pais com medo de apanhar mais. Pronto.

Ano 2011: É mandado ao departamento de psiquiatria, o diagnosticam como hiperativo, com transtornos de ansiedade e déficit de atenção em ADD, o psiquiatra receita Rivotril. Transforma-se num zumbi. Os pais reivindicam uma subvenção por ter um filho incapaz e processam o colégio.


Cenário 2: Luis, de sacanagem quebra o farol de um carro, no seu bairro.

Ano 1959: Seu pai tira a cinta e lhe aplica umas sonoras bordoadas no trazeiro... A Luis, nem lhe passa pela cabeça fazer outra nova "cagada", cresce normalmente, vai à universidade e se transforma num profissional de sucesso.

Ano 2011: Se o Pai de Luis agir com antigamente, o prendem por maus tratos. O condenam a 5 anos de reclusão e, por 15 anos deve abster-se de ver seu filho. Sem o guia de uma figura paterna, Luis se volta para a droga, vira delinquente e fica preso num presídio especial para adolescentes.


Cenário 3: José cai enquanto corria no pátio do colégio, machuca o joelho. Sua professora Maria, o encontra chorando e o abraça para confortá-lo...

Ano 1959: Rapidamente, João se sente melhor e continua brincando.

Ano 2011: A professora Maria é acusada de não cuidar das crianças. José passa cinco anos em terapia pelo susto e seus pais processam o colégio por danos psicológicos e a professora por negligência, ganhando os dois juízos. Maria renuncia à docência, entra em aguda depressão e se suicida...


Cenário 4: Disciplina escolar

Ano 1959: Os alunos fazem bagunça na classe... O professor lhes dava uma boa "mijada" e/ou encaminhava para a direção; chegando em casa, os pais os castigavam sem piedade, e no resto da semana não incomodavam mais ninguém.

Ano 2011: Os alunos fazem bagunça na classe. O professor pede desculpas por repreende-los e fica com a culpa por fazê-lo. Os pais atuais vão até o colégio dar queixa do professor e, para consolar os filhos, lhes compram uma moto.


Cenário 5: Horário de Verão.

Ano 1959: Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. Nada acontece.

Ano 2011: Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. As pessoas sofrem transtornos de sono, depressão, falta de apetite, nas mulheres aparece até celulite.


Cenário 6: Fim das férias.

Ano 1959: Depois de passar férias com toda a família enfiados num Gordini, DKV ou Fusca, é hora de voltar após 15 dias de sol na praia. No dia seguinte se trabalha e tudo bem.

Ano 2011: Depois de voltar de Cancún, numa viagem 'all include', terminam as férias e as pessoas sofrem da síndrome do abandono, "panic attack", seborréia, e ainda precisam de mais 15 dias de readaptação...


Cenário 7: Saúde.

Ano 1959: Quando ficávamos doentes, íamos ao INPS, aguardávamos 2 horas para sermos atendidos, não pagávamos nada, tomávamos os remédios e melhorávamos.

Ano 2011: Pagamos uma fortuna por plano de saúde. Quando temos uma distensão muscular, conseguimos uma consulta VIP para daqui a 3 meses, o médico ortopedista vê uma pintinha no nosso nariz, acha que é câncer, nos indica um amigo dermatologista que pede uma biópsia, e nos indica um amigo oftalmologista porque acha que temos uma deficiência visual. Fazemos quimioterapia, usamos óculos e depois de dois anos e mais 15 consultas, melhoramos da distensão muscular.


Cenário 8: Trabalho.

Ano 1959: O funcionário era "pego" fazendo cera (fazendo nada). Tomava uma regada do chefe, ficava com vergonha e ia trabalhar.

Ano 2011: O funcionário pego "desestressando" é abordado gentilmente pelo chefe que pergunta se ele está passando bem. O funcionário acusa-o de bullying e assédio moral, processa a empresa que toma uma multa, o funcionário é indenizado e o chefe é demitido.


Cenário 9: Assédio.

Ano 1959: A colega gostosona recebe uma cantada de Ricardo. Ela reclama, faz charminho, mas fica envaidecida, saem para jantar, namoram e se casam.

Ano 2011: Ricardo admira as pernas da colega gostosona quando ela nem está olhando, ela o processa por assédio sexual, ele é condenado a prestar serviços comunitários. Ela recebe indenização, terapia e proteção paga pelo estado.


Pergunta:

EM QUE MOMENTO FOI, ENTRE 1959 E 2011, QUE AS PESSOAS SE TRANSFORMARAM NESTE BANDO DE BABACAS?

domingo, 15 de maio de 2011

ELES ESTÃO DE VOLTA!

Não é nenhum show trash dos anos 80 (agora, nós oitentistas somos trash, fala sério!).
Eles estão de volta! Não é só o Paulo Ricardo cantando os velhos hits da banda. Estão todos juntos novamente.
Chorei em Orindiuva! E hoje, ao ouvir os primeiros acordes de Rádio Pirata e Olhar 43, chorei mais uma vez.
É hora dessa molecada saber o que é bom!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

As quatro fases da TPM


Segundo a visão masculina, dividiu-se a TPM em 4 fases principais:

Fase 1 - a Fase Meiguinha

Tudo começa quando a mulher começa a ficar dengosa, grudentinha.
Bom sinal? Talvez, se não fosse mais do que o normal.
Ela te abraça do nada, fala com aquela vozinha de criança e com todas as palavras no diminutivo. A fase começa chegar ao fim quando ela diz que está com uma vontade absurda de comer chocolate. O que se segue, é uma mudança sutil desse comportamento, aparentemente inofensivo, para um temperamento um pouco mais depressivo.

Fase 2 - a Fase Sensível

Ela passa a se emocionar com qualquer coisa, desde uma pequena rachadura em forma de gatinho no azulejo em frente à privada, até uma reprise de um documentário sobre a vida e a morte trágica de Lady Di. Esse estágio atinge um nível crítico com uma pergunta que assombra todos os homens, desde os inexperientes até os mais escolados como o meu pai:
- Você acha que eu estou gorda?
Notem que não é uma simples pergunta retórica. Reparem na entonação, na escolha das palavras. O uso simples do verbo 'estou' ao invés da combinação 'estou ficando', torna o efeito da pergunta muito mais explosiva do que possamos imaginar.
E essa pergunta, meus amigos, é só o começo da pior fase da TPM.
Essa pergunta é a linha divisória entre essa fase sensível da mulher para uma fase mais irascível.


Fase 3 - a Fase Explosiva

Meus amigos, essa é a fase mais perigosa da TPM.
Há relatos de mulheres que cometeram verdadeiros genocídios nessa fase. Desconfio até que várias limpezas étnicas tenham sido comandadas por mulheres na TPM. Exagero à parte, realmente essa é a pior fase do ciclo tepeêmico.
Você chega na casa dela, ela está de pijama, pantufas e descabelada. A cara não é das melhores quando ela te dá um beijo bem rápido, seco e sem língua. Depois de alguns minutos de silêncio total da parte dela, você percebe que ela está assistindo aquele canal japonês que nem ela nem você sabem o nome.
Parece ser uma novela ambientada na era feudal. Sem legendas...
Então, meio sem graça, sem saber se fez alguma coisa errada, você faz aquela famosa pergunta: 'Tá tudo bem?' A resposta é um simples e seca: 'Ta' sem olhar na sua cara.
Não satisfeito, você emenda um 'Tem certeza?, que é respondido mais friamente com um rosnado baixo e cavernoso 'teenhoo.'. Aí, como somos legais e percebemos que ela não tá muito a fim de papo, deixamos quieto e passamos a tentar acompanhar o que Tanaka está tramando para tentar tirar Kazuke de Joshiro, o galã da novela que...
- Merda, viu!? - ela rosna de repente.
- Que foi?
A Fase Explosiva acaba de atingir o seu ápice com essa pergunta...
Sem querer, acabamos de puxar o gatilho. O que se segue são esporros do tipo:
- Você não liga pra mim! Tá vendo que eu to aqui quase chorando e você nem pergunta o que eu tenho! Mas claro! Você só sabe falar de você mesmo! Ah, o seu dia foi uma merda? O meu também! E nem por isso eu fico aqui me lamuriando com você! E pára de me olhar com essa cara! Essa que você faz, e você sabe que me irrita! Você não sabe! Aquele vestido que você me deu ficou apertado! Aaaai, eu fico looooouca quando essas coisas me acontecem! Você também, não quis ir comigo no shopping trocar essa merda! O pior de tudo é que hoje, quando estava indo para o trabalho, um motoqueiro mexeu comigo e você não fez nada! Pra que serve esse seu jeito Bravão? Ah, você não estava comigo? Por que não estava comigo na hora? Tava com alguma vagabunda? Aquela sua colega de trabalho, só pode ser ela, ou tava vendo jogo do Corinthians que você toda hora me troca pra ver essa merda de time.
E nem pra me trazer um chocolate! Cala sua boca! Sua voz me irrita! Aliás,vai embora antes que eu faça alguma besteira. Some da minha frente!

Desnorteado, você pede o pinico e sai. Tenta dar um beijinho de boa noite e quase leva uma mordida.



Fase 4 - a Fase da Cólica

No dia seguinte o telefone toca. É ela, com uma voz chorosa, dizendo que está com uma cólica absurda, de não conseguir nem andar. Você vai à casa dela e ela te recebe dócil, superamável. Faz uma cara de coitada, como se nada tivesse acontecido na noite anterior, e te pede pra ir à farmácia comprar um Atroveran, Ponstan ou Buscopan pra acabar com a dor dela. Você sai pra comprar o remédio meio aliviado, meio desconfiado 'O que aconteceu?', você se pergunta. 'Tudo bem'. Você pensa: 'Acho que ela se livrou do encosto'. Pronto! A paz reina novamente. A cólica dobra (literalmente) a fera e vocês voltam a ser um casal feliz.

Pelo menos até daqui a 20 dias...

domingo, 8 de maio de 2011

O discurso do Rei

O filme mereceu ganhar os quatro oscars que recebeu. Na minha opinião faltou premiar o fantástico Geoffrey Rush (Shine- Brilhante), que esteve magnífico.
Colin Firth ( O diário de Bridget Jones) está maravilhoso como Rei George VI, mereceu o oscar!
O discurso do Rei aborda o transtorno de fala de George VI.
depois de recorrer a muitos profissionais e sem sucesso, acaba encontrando Lionel, que tratando o problema principal acabada enveredando pelos conflitos emocionais do Rei.
Agindo mais como amigo do que como clínico, auxilia o Rei na sua caminhada pela cura através do auto-conhecimento.
É um filme que fala antes de qualquer coisa sobre o poder curativo da amizade.
Que me desculpem os técnicos mas... quem tem um amigo de verdade, que o ouça sem reservas, não precisa de um terapeuta.
Maravilhoso!

Sinopse
Desde os 4 anos, George (Colin Firth) é gago. Este é um sério problema para um integrante da realiza britânica, que frequentemente precisa fazer discursos. George procurou diversos médicos, mas nenhum deles trouxe resultados eficazes. Quando sua esposa, Elizabeth (Helena Bonham Carter), o leva até Lionel Logue (Geoffrey Rush), um terapeuta de fala de método pouco convencional, George está desesperançoso. Lionel se coloca de igual para igual com George e atua também como seu psicólogo, de forma a tornar-se seu amigo. Seus exercícios e métodos fazem com que George adquira autoconfiança para cumprir o maior de seus desafios: assumir a coroa, após a abdicação de seu irmão David (Guy Pearce).

sábado, 7 de maio de 2011

Ser Mãe



Ser mãe é recomeçar a cada dia,

é não ter sono nem cansaço,

é falar o necessário,

é calar, olhar, entender.

Ser mãe é realizar-se com o sucesso dos filhos,

é estar presente em todos os momentos,

é ser insubstituível.

É ser tão frágil e ao mesmo tempo tão resistente.

Ser mãe é aventura permanente,

é continuar a sua jornada sem poder ter contratempos.

Ser mãe é ser tudo e simplesmente mãe...

Ser mãe é desdobrar fibra por fibra o coração!

Ser mãe é ter no alheio lábio que suga,

o pedestal do seio,

onde a vida, onde o amor, cantando, vibra.

Ser mãe é ser um anjo que vive sobre um berço dormindo!

É ser anseio, é ser temeridade,

é ser receio, é ser força que os males equilibra!

Todo o bem que a mãe goza é bem do filho,

espelho em que se mira afortunada,

Luz que lhe põe nos olhos novo brilho!

Ser mãe é chorar num sorriso!

É olhar com o coração

É música, é dança, é bonança

Ser mãe é não ter sono, nem cansaço

Plantar, adubar e colher

Ser mãe é cantar a felicidade

É ser poeta e também profeta

Ser mãe é falar o necessário

É calar, é olhar, é entender

Ser mãe é abraçar,

É acarinhar, é ninar

É ter a sabedoria dos deuses

A paciência do tempo

É não ter contratempo

Ser mãe é ser anjo

É loucura, é aventura permanente

Ser mãe é viver cercada de amor

É o início, é o meio e jamais o fim.

Ser mãe é ser assim.

Ser mãe é a mais perfeita ligação

Que entre dois seres pode existir

Mãe e filho unidos pelo coração

Amor maior ninguém pode sentir.

Mulheres são anjos.

"Certo dia parei para observar as mulheres e só pude concluir uma coisa: elas não são humanas. São espiãs. Espiãs de Deus, disfarçadas entre nós.
Pare para refletir sobre o sexto-sentido.
Alguém duvida de que ele exista?
E como explicar que ela saiba exatamente qual mulher, entre as presentes, em uma reunião, seja aquela que dá em cima de você?
E quando ela antecipa que alguém tem algo contra você, que alguém está ficando doente ou que você quer terminar o relacionamento?
E quando ela diz que vai fazer frio e manda você levar um casaco? Rio de Janeiro, 40 graus, você vai pegar um avião pra São Paulo. Só meia-hora de vôo. Ela fala pra você levar um casaco, porque "vai fazer frio". Você não leva. O que acontece?
O avião fica preso no tráfego, em terra, por quase duas horas, depois que você já entrou, antes de decolar. O ar condicionado chega a pingar gelo de tanto frio que faz lá dentro!
O sexto-sentido não faz sentido!
As mulheres choram. Ou vazam? Ou extravazam?
É choro feminino. É choro de mulher...
Já viram como as mulheres conversam com os olhos?
Elas conseguem pedir uma à outra para mudar de assunto com apenas um olhar.
Elas fazem um comentário sarcástico com outro olhar.
E apontam uma terceira pessoa com outro olhar.
Quantos tipos de olhar existem?
Elas conhecem todos...
Parece que freqüentam escolas diferentes das que freqüentam os homens!
E é com um desses milhões de olhares que elas enfeitiçam os homens.
EN-FEI-TI-ÇAM !
E tem mais! No tocante às profissões, por que se concentram nas áreas de Humanas?
Para estudar os homens, é claro!
Nem mesmo Freud se arriscou a adentrar nessa seara. Ele, que estudou, como poucos, o comportamento humano, disse que a mulher era "um continente obscuro".
É sabido que as mulheres confundem sexo e amor.
E isso seria uma falha, se não obrigasse os homens a uma atitude mais sensível e respeitosa com a própria vida.
Pena que eles nunca verão as mulheres-anjos que têm ao lado.
Com todo esse amor de mãe, esposa e amiga, elas ainda são mulheres a maior parte do tempo.
Mas elas são anjos depois do sexo-amor.
É nessa hora que elas se sentem o próprio amor encarnado e voltam a ser anjos.
E levitam.
Algumas até voam!
Mas os homens não sabem disso.
E nem poderiam.
Porque são tomados por um encantamento
que os faz dormir nessa hora."

Luís Fernando Veríssimo

As flores são frágeis e ingênuas, mas se julgam terríveis por causa dos seus espinhos.
Antoine de Saint-Exupery

quinta-feira, 5 de maio de 2011

"Our Kindergarten Teacher"

God Will Take Care of You


Que fofo!

Calmante on-line (CLIQUE AQUI)

Vontade de estrangular alguém?
Seus problemas acabaram... Organizações Tabajara
Sabe aquele plástico, cheio de bolhas de ar, que é ótimo de se ficar estourando?
Pois é... agora existe uma versão online!
É uma ótima maneira de se acalmar! Melhor do que suco de maracujá ou qualquer floral!
Mais rápido que Lexotan! E mais barato do que psiquiatra!
É o Plástico Bolha! Agora em versão eletrônica e reciclável! Resolvendo sua culpa ambiental !!!
Ponha o som bem alto, clique abaixo e então toque as bolhas...
(se optar pelo modo maníaco, não precisa nem clicar, basta passar o mouse por cima...)
Divirta-se!

Plástico-Bolha virtual - CLIQUE NO TÍTULO

A força dos nossos pés.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.
Clarice Lispector

Sistema Operacional do Casamento.

ABERTURA DE CHAMADO!!!!!


Prezado Técnico

Há um ano e meio troquei o programa [Noiva 1.0] pelo [Esposa 1.0] e verifiquei que o Programa gerou um aplicativo inesperado chamado [ Bebê.exe ] que ocupa muito espaço no HD.

Por outro lado, o [Esposa1.0] se auto-instala em todos os outros programas e é carregado automaticamente assim que eu abro qualquer aplicativo.

Aplicativos como [Cerveja_Com_A_Turma 0.3], [Noite_De_Farra 2.5] ou [Domingo_De_Futebol 2.8], não funcionam mais, e o sistema trava assim que eu tento carregá-los novamente.

Além disso, de tempos em tempos um executável oculto (vírus) chamado [Sogra 1.0] aparece, encerrando Abruptamente a execução de um comando.

Não consigo desinstalar este programa. Também não consigo diminuir o espaço ocupado pelo [Esposa 1.0] quando estou rodando meus aplicativos preferidos.

Sem falar também que o programa [Sexo 5.1] sumiu do HD.

Eu gostaria de voltar ao programa que eu usava antes, o [Noiva 1.0], mas o comando [Uninstall.exe] não funciona adequadamente.

Poderia ajudar-me? Por favor!

Ass: Usuário Arrependido


RESPOSTA:

Prezado Usuário,

Sua queixa é muito comum entre os usuários, mas é devido, na maioria das vezes, a um erro básico de conceito: muitos usuários migram de qualquer versão [Noiva 1.0] para [Esposa 1.0] com a falsa idéia de que se trata de um aplicativo de entretenimento e utilitário.

Entretanto, o [Esposa 1.0] é muito mais do que isso: é um sistema operacional completo, criado para controlar todo o sistema!

É quase impossível desinstalar [Esposa 1.0] e voltar para uma versão [Noiva 1.0], porque há aplicativos criados pelo [Esposa 1.0], como o [Filhos.dll], que não poderiam ser deletados, também ocupam muito espaço, e não rodam sem o [Esposa 1.0].

É impossível desinstalar, deletar ou esvaziar os arquivos dos programas depois de instalados. Você não pode voltar ao [Noiva 1.0] porque [Esposa 1.0] não foi programado para isso.

Alguns usuários tentaram formatar todo o sistema para em seguida instalar a [Noiva Plus] ou o [Esposa 2.0], mas passaram a ter mais problemas do que antes.
Leia os capítulos 'Cuidados Gerais' referente a ' Pensões Alimentícias' e ' Guarda das crianças' do software [CASAMENTO].

Uma das melhores soluções é o comando [DESCULPAR.EXE /flores/all] assim que aparecer o menor problema ou se travar o programa. Evite o uso excessivo da tecla [ESC] (escapar).
Para melhorar a rentabilidade do [Esposa 1.0], aconselho o uso de [Flores 5.1], [Férias_No_Caribe 3.2] ou [Jóias 3.3].

Os resultados são bem interessantes!
Mas nunca instale [Secretária_De_Minissaia 3.3], [Antiga_Namorada 2.6] ou [Turma_Do_Chopp 4.6 ], pois não funcionam depois de ter sido instalado o [Esposa 1.0] e podem causar problemas irreparáveis ao sistema.

Com relação ao programa [Sexo 5.1], esqueça! Esse roda quando quer.

Se você tivesse procurado o suporte técnico antes de instalar o [ Esposa1.0] a orientação seria: NUNCA INSTALE O [ESPOSA 1.0] sem ter a certeza de que é capaz de usá-lo!

Ass: Técnico

Tá avisado!!!

domingo, 1 de maio de 2011

Uma trilha sonora belíssima (principalmente se gostar de musica country).
Um Jeff Bridges fantástico (apesar de preferí-lo em O espelho tem duas faces).
A redenção pelo Amor.
Ao invés da sinopse, uma crítica.


A primeira cena de Coração Louco (Crazy Heart, 2009) é icônica e resume bem a vida que leva o protagonista da trama. Embalado em música country, um carro percorre uma grande distância. Quando chega ao seu destino, um boliche decadente no meio do nada, sai dali a estrela da noite: Bad Blake (Jeff Bridges), com seu chapéu surrado, o cinto desafivelado, calça jeans aberta, camisa rasgada no cotovelo e um galão cheio de um certo líquido amarelo que ele despeja ao lado de sua picape vermelha enquanto amaldiçoa o seu empresário.

Blake, que já foi mais famoso, ainda consegue atrair um certo público aos shows que faz nessas cidades minúsculas do sul dos Estados Unidos. A audiência desses pequenos bares onde toca acompanhado de uma banda local é composta basicamente por pessoas da sua faixa etária, tão ou mais embriagadas que ele, mas felizes de ter uma estrela da música ali na sua frente. O único que parece indgnado de estar ali é Blake, que se reconhece como uma estrela já quase sem luz própria e busca algum consolo no fundo de uma garrafa.

Não que isso o impeça de ainda tirar proveito do que restou da sua fama e raramente dormir sozinho nos moteis baratos onde se hospeda. Em um desses poucos momentos em que é tratado como estrela da música, ele é requisitado para uma entrevista. Quando Jean (Maggie Gyllenhaal), a repórter do jornal local de Santa Fé, entra em seu quarto, ele se apaixona pelo seu jeito meigo e seus briilhantes olhos azuis. E ela também se encanta com o charme do velho artista, que durante a entrevista continua jantando e acendendo um cigarro no outro com a maior naturalidade, mas encerra a entrevista quando sua vida pessoal surge na pauta. Ele não comenta sobre sua antiga parceria com o atual "queridinho" do country, Tommy Sweet (Colin Farrell), nem fala de sua família.

Jean, que cuida sozinha de seu filho, sabe dos riscos de uma relação com Blake, mas não consegue resistir ao seu charme. E assim, aos poucos, vai descobrindo mais sobre os casamentos que não deram certo e o filho que ele não vê há mais de 20 anos. Ao mesmo tempo, Blake recebe o convite para um grande show. O problema é que ele teria de engolir seu orgulho e abrir a apresentação de seu antigo pupilo.

A conversa entre Blake e Tommy é fundamental ao que vem a seguir. Farrell, que estranhamente não aparece nos créditos principais, enruga a testa, faz cara de coitado e passa o tempo todo venerando seu antigo mestre, a quem superou no sucesso, mas não na qualidade das músicas. É esse dom de escrever as canções certas que Tommy precisa para seu próximo disco.

Os dilemas pessoais, a derrota para o álcool, a vida na estrada, enfim, todo o drama é encarnado em cada pelo branco da barba de Jeff Bridges, que prova o tanto que Blake apanhou da vida. Mas agora que ele tem a chance de dar a volta por cima, será que vai dar tempo ou já é tarde demais? Essa falta de confiança é o que separa Bad Blake do Dude, personagem que Bridges interpretou em O Grande Lebowski (1998). E ao interpretar isso tão bem e ainda conseguir manter o carisma para um personagem tão desgastado ele traz ao filme um brilho próprio, mais forte que os holofotes que iluminam cada um dos belos números musicais. Some isso ao apaixonante charme de Maggie Gyllenhaal e você certamente entenderá porque o filme vai continuar ecoando em sua mente tão forte quanto a música sai do violão de Bad Blake.

Marcelo Forlani - 04 de março de 2.010.

Fonte: http://www.omelete.com.br/cinema/critica-coracao-louco/