terça-feira, 27 de outubro de 2009

Olimpíadas









Cristo no imaginário infantil



O jornal italiano Corriere della Sera publicou em sua edição eletrônica de fim de semana uma enquete muito divertida. Trata-se de opinar sobre o relacionamento das crianças italianas com o Menino Jesus. Os leitores devem escolher entre frases tiradas do livro: "Caro Gesù: la giraffa la volevi proprio così o è stato un incidente?" (Querido Jesus, a girafa você queria assim mesmo ou foi um acidente?), recém-lançado pela editora Sonzogno. É uma amostra do que elas costumam escrever nas redações da escola, nas aulas de catecismo e em bilhetinhos de final de ano. Na Itália, o Papai Noel não toma conta do imaginário infantil e Gesù Bambino é um poderoso concorrente do bom velhinho nórdico. Escolha você também a sua frase preferida!


"Querido Menino Jesus, todos os meus colegas da escola escrevem para o Papai Noel, mas eu não confio naquele lá. Prefiro você.“ (Sara)

"Querido Menino Jesus, obrigado pelo irmãozinho. Mas na verdade eu tinha rezado pra ganhar um cachorro." (Gianluca)

"Querido Jesus, por que você não está inventando nenhum animal novo nos últimos tempos? A gente vê sempre os mesmos." (Laura)

"Querido Jesus, por favor, ponha um pouco mais de férias entre o Natal e a Páscoa. No meio, agora está sem nada.“ (Marco)

"Querido Jesus, o padre Mário é seu amigo ou você conhece ele só do trabalho?“ (Antonio)

"Querido Menino Jesus, por gentileza, mande-me um cachorrinho. Eu nunca pedi nada antes, pode conferir.“ (Bruno)

"Querido Jesus, talvez Caim e Abel não se matassem se tivessem um quarto pra cada um. Com o meu irmão funciona." (Lorenzo)

"Querido Jesus, eu gosto muito do padre-nosso. Você escreveu tudo de uma só vez, ou você teve que ficar apagando? Qualquer coisa que eu escrevo eu tenho que refazer um monte de vezes." (Franco)

"Querido Jesus, nós estudamos na escola que Thomas Edison inventou a luz. Mas no catecismo dizem que foi você. Pra mim ele roubou a sua idéia.“ (Daria)

"Querido Jesus, em vez de você fazer as pessoas morrerem e aí criar novas pessoas, por que você não fica com as que já tem?" (Marcello)

"Querido Jesus, você é invisível mesmo ou é só um truque?" (Giovanni)

Ontem foi O dia!!!

Ontem, exatamente as 20:00, iniciou a maratona de estréias da Warner!
Começou com o 1º episódio da 6ª temporada de Cold Case... fantástico!!!

Depois veio ele, o queridíssimo Patrick Jane!

Nessa temporada ele está afiadíssimo e, como sempre, o restante do elenco correndo atrás dele.

Dúvidas pascais.


-Papai, o que é Páscoa?
-Ora, Páscoa é... bem... é uma festa religiosa!
-Igual ao Natal?
-É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa,
se não me engano, comemora-se a sua ressurreição.
-Ressurreição?
-É, ressurreição. Carmen, vem cá!
-Sim?
-Explica pra esse garoto o que é ressurreição pra eu poder ler o meu jornal.
-Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que
aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado.

Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendeu?
-Mais ou menos... Mamãe, Jesus era um coelho?
-O que é isso menino? Não me fale uma bobagem dessas! Coelho! Jesus Cristo é
o Papai do Céu ! Nem parece que esse menino foi batizado! Jorge, esse menino
não pode crescer desse jeito, sem ir numa missa pelo menos aos domingos. Até
parece que não lhe demos uma educação cristã! Já pensou se ele solta uma
besteira dessas na escola ?

Deus me perdoe ! Amanhã mesmo vou matricular esse moleque no catecismo!
-Mamãe, mas o Papai do Céu não é Deus?
-É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Você vai estudar isso no
catecismo. É a Trindade. Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.
-O Espírito Santo também é Deus?
-É sim.
-E Minas Gerais?
-Sacrilégio!!!
-É por isso que a ilha de Trindade fica perto do Espírito Santo?
-Não é o Estado do Espírito Santo que compõe a Trindade, meu filho, é o
Espírito Santo de Deus. É um negócio meio complicado, nem a mamãe entende
direito. Mas se você perguntar no catecismo a professora explica tudinho!
-Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?
-Eu sei lá! É uma tradição.

É igual a Papai Noel, só que ao invés de presente ele traz ovinhos.
-Coelho bota ovo?
-Chega! Deixa eu ir fazer o almoço que eu ganho mais!
-Papai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?
-Era... era melhor,sim... ou então urubu.
-Papai, Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, né? Que dia ele morreu?
-Isso eu sei: na Sexta-feira Santa.
-Que dia e que mês?
-Sabe que eu nunca pensei nisso? Eu só aprendi que ele morreu na Sexta-feira
Santa e ressuscitou três dias depois, no Sábado de Aleluia.
-Um dia depois!
-Não três dias depois.
-Então morreu na Quarta-feira.
-Não, morreu na Sexta-feira Santa... ou terá sido na Quarta-feira de Cinzas?
Ah, garoto, vê se não me confunde! Morreu na Sexta mesmo e ressuscitou no
sábado, três dias depois! Como? Pergunte à sua professora de catecismo!
-Papai, porque amarraram um monte de bonecos de pano lá na rua?
-É que hoje é Sábado de Aleluia, e o pessoal vai fazer a malhação do Judas.
Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.
-O Judas traiu Jesus no Sábado?
-Claro que não! Se Jesus morreu na Sexta!!!
-Então por que eles não malham o Judas no dia certo?
-Ui...
-Papai, qual era o sobrenome de Jesus?
-Cristo. Jesus Cristo.
-Só?
-Que eu saiba sim, por quê?
-Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele era Jesus Cristo
Coelho. Só assim esse negócio de coelho da Páscoa faz sentido, não acha?
-Ai coitada!
-Coitada de quem?
-Da sua professora de catecismo!

Luiz Fernando Veríssimo

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Começou!!! 6ª temporada do HOUSE.


Quais são as razões para que House tenha se tornado uma série de TV tão assistida e popular? Leia a seguir o texto escrito pelo jornalista Arthur Dapieve, colunista do jornal O Globo e fã de House, para o blog.uc.globo.com.

‘HOUSE TRATA DO NOSSO TEMOR DA DOR E DA MORTE’

Foi minha filha quem me aplicou House, ainda na época da segunda temporada. Era uma tarde de domingo, eu sentei do lado dela no sofá, vi o rosto de Hugh Laurie - que eu conhecia desde os tempos de A bit of Fry and Laurie, humorístico que ele teve com Stephen Fry na TV inglesa - e em duas ou três falas cortantes eu já estava completamente viciado, sem cura à vista. Felizmente. Mas minha filha talvez tenha ido mais longe: está pensando seriamente em fazer vestibular para Medicina…

Não é muito difícil, acho, explicar por que House se tornou a série de TV mais vista no mundo. Séries médicas, há muitas, das bem dramáticas às cômicas, passando pelas fantásticas, que se misturam com histórias de terror. Porém, House é a que, ao meu ver, trata de modo mais inteligente daquilo que realmente interessa: do nosso temor da dor e da morte. O próprio doutor vive em dor física, por causa do acidente na perna. Os outros médicos da sua equipe e a Cuddy tentam tornar as suas vidinhas menos dolorosas e mais cheias de sentido. E os pacientes, claro, eles não querem sofrer mais ou morrer.

Há outra forte razão para a popularidade de House. É o personagem construído por Laurie. Ele usou a sua sólida formação de ator inglês, somou a seu jeito para comédia e criou um sujeito que, embora seja único, tem ao menos um pouco de cada um de nós, um pouco que nem sempre estamos dispostos a admitir que exista. Ah, ele é sarcástico? Quantos de nós não gostariam de mandar na lata de alguém aquelas respostas grosseiras e engraçadas? Ah, ele é um misantropo? Quantos de nós já não odiaram a Humanidade, sobretudo em filas de banco, caixas de supermercado, lojas de departamentos, ligações do telemarketing? De certa forma, então, House pensa, fala e age por nós. Por isso, ele é nosso (anti)herói.

E é por isso tudo que, a cada início de temporada, a gente fica torcendo para que as coisas mudem _ para elas poderem permanecer as mesmas (e nós também). Afinal, como House vive dizendo, people don’t change.

Arthur Dapieve é colunista do jornal O Globo, curador da Rádio GNT e professor de jornalismo na PUC-Rio

fonte:http://blog.uc.globo.com/house

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Decidi triunfar...



E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar...

Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.

Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.

Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.

Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.

Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.

Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de superá-las.

Naquele dia, descobri que eu não era o melhor E que talvez eu nunca tenha sido.

Deixei de me importar com quem ganha ou perde.

Agora, me importa simplesmente saber melhor o que fazer.

Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.

Aprendi que o melhor triunfo que posso ter é ter o direito de chamar a alguém de "Amigo".

Descobri que o amor é mais que um simples estado e enamoramento, "o amor é uma filosofia de vida".

Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser a minha própria tênue luz deste presente.

Aprendi que de nada serve ser luz se não vai iluminar o caminho dos demais.

Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...

Naquele dia, aprendi que os sonhos são somente para fazer-se realidade.

E desde aquele dia já não durmo para descansar...
Agora simplesmente durmo para sonhar.

(Walt Disney)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

PARADOXO DO NOSSO TEMPO

"Nós falamos demais,
amamos raramente,
odiamos freqüentemente.
Nós bebemos demais,
gastamos sem critérios.
Dirigimos rápido demais,
ficamos acordados até muito mais tarde,
acordamos muito cansados,
lemos muito pouco, assistimos TV demais,
perdemos tempo demais em relações virtuais,
e raramente estamos com Deus.

Multiplicamos nossos bens,
mas reduzimos nossos valores.
Aprendemos a sobreviver,
mas não a viver;
adicionamos anos à nossa vida
e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua,
mas temos dificuldade em cruzar a
rua e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço,
mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores,
mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo,
mas não nosso preconceito;
escrevemos mais,
mas aprendemos menos;
planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar
e não, a esperar.
Construímos mais computadores
para armazenar mais
informação,
produzir mais cópias do que nunca,
mas nos comunicamos cada vez menos.

Estamos na era do 'fast-food'
e da digestão lenta;
do homem grande, de caráter pequeno;
lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos,
vários divórcios,
casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas,
fraldas e moral descartáveis,
das rapidinhas, dos cérebros ocos
e das pílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrine e
muito pouco na dispensa.

Lembre-se de passar tempo com as
pessoas que ama, pois elas
não estarão aqui para sempre.

Lembre-se dar um abraço carinhoso
em seus pais, num amigo,
pois não lhe custa um centavo sequer.

Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua
companheira(o) e às pessoas que ama,
mas, em primeiro lugar, se ame.
Um beijo e um abraço curam a dor,
quando vêm de lá de dentro.
Por isso, valorize sua familia,
seus amores, seus amigos,
a pessoa que lhe ama,
e, aquelas que estão
sempre ao seu lado."

GEORGE CARLIN
P.S. Recebi do meu amado essa manhã e resolvi postar, como forma de agradecimento.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Olha que coisa mais fofa!

Terça Insana - Ventilador de Alegria

A Terça Insana é uma projeto humorístico que é apresentado, como sugere o nome, toda terça-feira por diferentes atores interpretando variados personagens. O grupo, criado pela atriz Grace Gianokas em novembro de 2001 na cidade de São Paulo, é composto por um elenco que se modifica em cada temporada.
Com poucas exceções, a maioria dos quadros é monólogo com cerca de dez minutos de duração e o discurso freqüentemente inclui palavrões. Em geral, as apresentações humorísticas também levam à reflexão ao fazer sátira a estereótipos humanos ou a assuntos controversos tais como drogas, pobreza, preconceito, alcoolismo e apatia social, entre outros conflitos do cotidiano
Tudo começou quando Grace foi convidada a utilizar o N.Ex.T., Núcleo Experimental de Teatro, uma espécie de cabaré no centro da cidade. Ela chamou alguns amigos, entre eles Roberto Camargo, Marcelo Mansfield, Macelo Médici, Octávio Mendes, para iniciar o projeto. A liberdade de criação e a variedade dos temas e das personagens sempre foram características essenciais das apresentações do tipo satand-up. O sucesso foi imediato
Fantástico!!! Na minha opinião tão bom quato o primeiro, este trabalho está hilariante.
Com personagen impagáveis como o Silas Simplesmente e Mary Help, do Marco Luque e o Cupido do Roberto Camargo, o espetáculo é divertidíssimo. Vale à pena.

A CABANA.


O livro A Cabana, que foi publicado nos Estados Unidos por uma editora pequena, revelou-se um desses livros que, por meio da indicação dos leitores, se torna um sucesso de público: já são quase dois milhões de exemplares vendidos.Durante uma viagem em um fim de semana, a filha mais nova de Mack Allen Phillips é raptada. Há evidências de que ela foi brutalmente assassinada em uma cabana abandonada.Após quatro anos vivendo muito triste, causada pela culpa e pela saudade da menina, Mack recebe um bilhete estranho, que teria sido escrito por Deus, convidando-o para voltar à cabana onde aconteceu a tragédia.Apesar de desconfiado, ele vai ao local do crime em uma tarde de inverno e adentra passo a passo no cenário de seu mais terrível pesadelo. Mas o que ele encontra lá muda o seu destino para sempre.O livro A Cabana levanta um questionamento: se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar o nosso sofrimento?


Graças a Deus não tenho preconceitos em relação aos best sellers da vida. Só não curto muito obras do tipo Sidney Sheldon, e não é por preconceito, é uma questão de estilo literário mesmo.

A Cabana é um encontro! Um encontro que eu gostaria ardentemente que acontecesse na minha vida.

É um relato triste, comovente, tocante. Fala da crença que ainda resiste em cada um de nós sobre um amor incondicional, uma aceitação sem restrições.

Acredito muito que certos filmes e especialmente determinados livros acontecem na vida da gente com uma razão muito especial de ser. E assim foi com A cabana.

Cada obra traz para cada um olhar especial, mágico. O livro fala comigo de uma maneira muito particular.

Vale a pena se deixar tocar pela magia desse livro.

Um trecho do livro que me encantou particularmente:

"- A escuridão esconde o verdadeiro tamanho dos medos, das mentiras e dos arrependimentos - explicou Jesus. - A verdade é que eles são mais sombra do que realidade, por isso parecem maiores no escuro. Quando a luz brilha nos lugares onde eles vivem no seu interior, você realmente começa a ver o que são realmente."

"- Mas por que nós mantemos toda essa porcaria lá dentro?"

"- Por que acreditamos que ela está mais segura ali. E algumas vezes, quando você é uma criança tentando sobreviver, ela fica realmente mais segura no seu interior. Depois você cresce por fora, mas por dentro ainda é aquela criança na caverna escura, rodeada por monstros, e, como se habituou, continua aumentando sua coleção. Todos colecionamos coisas de valor, sabe?

Vicky Cristina Barcelona

Vicky (Rebecca Hall) e Scarlett Johansson (Cristina) são amigas e passam férias em Barcelona. Vicky está noiva e é sensata nas questões do amor. Cristina é pura emoção e movida a paixão. Durante uma exposição de arte, as duas se encantam pelo pintor Juan Antonio (Javier Bardem), que as convida mais tarde, durante um jantar, para uma viagem. O que elas não sabiam é que o galante sedutor mantém um relacionamento problemático com sua ex esposa Maria Elena (Penélope Cruz). E as coisas ainda ficam piores porque as duas, cada uma de sua forma, se interessam por ele, dando início a um complicado "quadrado" amoroso. (RC)
Nunca me enganei com Woody Allen!
Não sei por que insisto nesse tipo de filme!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Você é insubstituível!


Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.

Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível".

A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.

Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.

De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:

- Alguma pergunta?

- Tenho sim. E Beethoven?

- Como? - o encara o gestor confuso.

- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?

Silêncio.

Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso.

Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.

Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico (até hoje o Flamengo está órfão de um Zico)?

Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar.. E, portanto, são sim insubstituíveis.

Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'gaps'.

Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico...
O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.

Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

Se seu gerente/coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.

Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'; ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:.. Ninguém... pois nosso Zaca é insubstituível"

Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá!

"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso. O que eu faço é uma gota no meio de um oceano, mas sem ela o oceano será menor."

Aquecimento Global

quinta-feira, 8 de outubro de 2009


"Conta-se, na tradição árabe, que dois amigos viajavam pelo deserto juntos. Num momento de crise, depois de uma discussão, um deles esbofeteou o outro.

Aquele que foi ofendido, em silêncio afastou-se e escreveu na areia: "Hoje meu amigo me deu bateu no rosto".

A viagem prosseguiu, entre o sol e as areias a se perderem de vista. Dias depois, ao se depararem com um oásis, os dois correram e mergulharam na água.

Aquele que tinha sido ofendido e esbofeteado, começou a se afogar. O amigo o salvou.

Ele, então, aproximou-se de uma grande pedra, pegou seu canivete e escreveu: " Hoje meu amigo salvou minha vida".

O outro, intrigado, perguntou: "Por que, quando te bati e ofendi, você escreveu isso na areia? Agora, quando te salvei, você registrou isso na pedra?"

Olhando o amigo nos olhos, o que foi ofendido, e depois salvo por ele, respondeu:

"Quando um amigo do coração nos ofende, devemos escrever isso onde o vento do perdão e do esquecimento se encarreguem de borrar e apagar a lembrança.

Mas nas ocasiões em que algo amoroso e nobre acontece, devemos deixar um registro na pedra da memória e do coração, onde vento ou tempestade alguma poderão apagá-lo".

terça-feira, 6 de outubro de 2009

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Poema aos amigos


Não posso dar-te soluções
Para todos os problemas da vida,
Nem tenho resposta
Para as tuas dúvidas o temores,
Mas posso ouvir-te
E compartilhar contigo.

Não posso mudar
O teu passado nem o teu futuro.
Mas quando necessitares de mim
Estarei junto a ti.

Não posso evitar que tropeces,
Somente posso oferecer-te a minha mão
Para que te sustentes e não caias.

As tuas alegrias
Os teus triunfos e os teus êxitos
Não são os meus,
Mas desfruto sinceramente
Quando te vejo feliz.

Não julgo as decisões
Que tomas na vida,
Limito-me a apoiar-te,
A estimular-te
E a ajudar-te sem que me peças.

Não posso traçar-te limites
Dentro dos quais deves actuar,
Mas sim, oferecer-te o espaço
Necessário para cresceres.

Não posso evitar o teu sofrimento
Quando alguma mágoa
Te parte o coração,
Mas posso chorar contigo
E recolher os pedaços
Para armá-los novamente.

Não posso decidir quem foste
Nem quem deverás ser,
Somente posso
Amar-te como és
E ser teu amigo.

Todos os dias, penso
Nos meus amigos e amigas,
Não estás acima,
Nem abaixo nem no meio,
Não encabezas
Nem concluís a lista.
Não és o número um
Nem o número final.

E tão pouco tenho
A pretensão de ser
O primeiro
O segundo
Ou o terceiro
Da tua lista.
Basta que me queiras como amigo

Dormir feliz.
Emanar vibrações de amor.
Saber que estamos aqui de passagem.
Melhorar as relações.
Aproveitar as oportunidades.
Escutar o coração.
Acreditar na vida.

Obrigado por seres meu amigo.

Jorge Luis Borges

Uma lenda chinesa.

Era uma vez, uma jovem chamada Lin, que se casou e foi viver com o marido na casa da sogra. Depois de algum tempo, começou a ver que não se adaptava à sogra. Os temperamentos eram muito diferentes e Lin cada vez se irritava mais com os hábitos e costumes da sogra, que criticava cada vez com mais insistência.
Com o passar dos meses, as coisas foram piorando, a ponto de a vida se tornar insuportável. No entanto, segundo as tradições antigas da China, a nora tem que estar sempre ao serviço da sogra e obedecer-lhe em tudo. Mas Lin, não suportando por mais tempo a ideia de viver com a sogra, tomou a decisão de ir consultar um Mestre, velho amigo do seu pai.
Depois de ouvir a jovem, o Mestre Huang pegou num ramalhete de ervas medicinais e disse-lhe: "Para te livrares da tua sogra, não as deves usar de uma só vez, pois isso poderia causar suspeitas. Vais misturá-las com a comida, pouco a pouco, dia após dia, e assim ela vai-se envenenando lentamente. Mas, para teres a certeza de que, quando ela morrer, ninguém suspeitará de ti, deverás ter muito cuidado em tratá-la sempre com muita amizade. Não discutas e ajuda-a a resolver os seus problemas."
Lin respondeu: "Obrigado, Mestre Huang, farei tudo o que me recomenda".
Lin ficou muito contente e voltou entusiasmada com o projecto de assassinar a sogra.
Durante várias semanas, Lin serviu, dia sim dia não, uma refeição preparada especialmente para a sogra. E tinha sempre presente a recomendação de Mestre Huang para evitar suspeitas: controlava o temperamento, obedecia à sogra em tudo e tratava-a como se fosse a sua própria mãe. Passados seis meses, toda a família estava mudada. Lin controlava bem o seu temperamento e quase nunca se aborrecia. Durante estes meses, não teve uma única discussão com a sogra, que também se mostrava muito mais amável e mais fácil de tratar com ela. As atitudes da sogra também mudaram e ambas passaram a tratar-se como mãe e filha. Certo dia, Lin foi procurar o Mestre Huang, para lhe pedir ajuda e disse-lhe: "Mestre, por favor, ajude-me a evitar que o veneno venha a matar a minha sogra. É que ela transformou-se numa mulher agradável e gosto dela como se fosse a minha mãe. Não quero que ela morra por causa do veneno que lhe dou." Mestre Huang sorriu e abanou a cabeça: "Lin, não te preocupes. A tua sogra não mudou. Quem mudou foste tu. As ervas, que te dei, são vitaminas para melhorar a saúde. O veneno estava nas suas atitudes, mas foi sendo substituído pelo amor e carinho que lhe começaste a dedicar. "

Na China, há um provérbio que diz: "A pessoa que ama os outros também será amada".

Os árabes têm outro que diz: "O nosso inimigo não é aquele que nos odeia, mas aquele que nós odiamos."

quinta-feira, 1 de outubro de 2009