quinta-feira, 30 de outubro de 2008

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

A BOA MÃE.



"A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo."
Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase e ela sempre me soou estranha. Até agora. Agora que minha filha adolescente, aos quase 18 anos, começa a dar vôos-solo. Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria debaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos. Uma batalha interna hercúlea, confesso. Quando começo a esmorecer na luta pra controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara. Se eu fiz o trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.

Antes que alguma mãe apressada venha me acusar de desamor, preciso explicar o que significa isso. Ser "desnecessária" é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes.
Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também.
A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical...

A cada nova fase, uma nova perda e um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho.
Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não para de se transformar ao longo da vida.

Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeça o ciclo. O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.

Esse é o maior desafio e a principal missão. Ao aprendermos a ser "desnecessários", nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar."

Marcia Neder

CRIANÇA DIZ CADA COISA...





Havia, na revista 'Pais e Filhos', um espaço de Pedro Bloch, pediatra e teatrólogo, de coisas engraçadas que as crianças diziam.
Essas historinhas são verdadeiras:

1)- Uma menina estava conversando com a sua professora.
A professora disse que era fisicamente impossível que uma baleia engula um ser humano porque apesar de ser um mamífero muito grande, a sua garganta é muito pequena.
A menina afirmou que Jonas foi engolido por uma baleia.
Irritada, a professora repetiu que uma baleia não poderia engolir nenhum ser humano; era fisicamente impossível.
A menina, então disse:
- 'Quando eu morrer e for ao céu, vou perguntar a Jonas'.
A professora lhe perguntou:
- 'E o que vai acontecer se Jonas tiver ido ao inferno?'
A menina respondeu:
- 'Então é a senhora que vai lhe perguntar.'


2)- Uma professora de creche observava as crianças de sua turma desenhando. Ocasionalmente passeava pela sala para ver os trabalhos de cada criança.
Quando chegou perto de uma menina que trabalhava intensamente, perguntou o que desenhava.
A menina respondeu:
-'Estou desenhando Deus.'
A professora parou e disse:
-'Mas ninguém sabe como é Deus.'
Sem piscar e sem levantar os olhos de seu desenho, a menina respondeu:
- 'Saberão dentro de um minuto'.


3)- Uma honesta menina de sete anos admitiu calmamente a seus pais que Luis Miguel havia lhe dado um beijo depois da aula.
- 'E como aconteceu isso?' Perguntou a mãe assustada.
- 'Não foi fácil', admitiu a pequena senhorita, 'mas três meninas me
ajudaram a segurá-lo'.


4)- Um dia, uma menina estava sentada observando sua mãe lavar os pratos na cozinha.
De repente, percebeu que sua mãe tinha vários cabelos brancos que sobressaíam entre a sua cabeleira escura. Olhou para sua mãe e lhe perguntou:
- 'Porque você tem tantos cabelos brancos, mamãe?'
A mãe respondeu:
- 'Bom, cada vez que você faz algo de ruim e me faz chorar ou me faz
triste, um de meus cabelos fica branco.'
A menina digeriu esta revelação por alguns instantes e logo disse:
- 'Mãe, porque TODOS os cabelos de minha avó estão brancos?'


5)- Um menino de três anos foi com seu pai ver uma ninhada de gatinhos que haviam acabado de nascer. De volta a casa, contou, com excitação, para sua mãe que havia gatinhos e gatinhas.
- 'Como você soube disso?' perguntou a mãe.
- 'Papai os levantou e olhou por baixo', respondeu o menino. 'Acho que ali estava a etiqueta'.

ESSA É A MELHOR
6)- Todas as crianças haviam saído na fotografia e a professora estava tentando persuadi-los a comprar uma cópia da foto do grupo.
- 'Imaginem que bonito será quando vocês forem grandes e todos disserem:
ali está Catarina, é advogada, ou também 'Este é o Miguel. Agora é médico'.
Ouviu-se uma vozinha vinda do fundo da sala:
- 'E ali está a professora. Já morreu

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Por: Max Gehringer

Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras.


Regra número 1: colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1997 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2007.

Regra número 2: A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.

Regra número 3: Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo, mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender. Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é. A Lei da Perversidade Profissional diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais poderá ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.

Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que tem boa memória.